A cooperativa que trabalha com empréstimos de aparelhos ortopédicos para pessoas vítimas de acidentes de trânsito esteve presente no dia C. '‘A Coppd aproveita oportunidades como o Dia C para divulgar o trabalho  e solicitar que as pessoas que tenham  aparelhos ortopédicos  sem uso possam realizar doações'’  disse Eduardo Jorge Dias, diretor administrativo da cooperativa. Ao todo são 20 cooperados que também atuam no encaminhamento de pessoas com deficiência ao mercado de trabalho.

Você sabe o que é cooperativismo? Quem não sabe tem a chance de ter uma aula rápida sobre a matéria com a equipe do Sicoob, presente no Dia C. Além da distribuição de cartilhas sobre educação cooperativista, financeira e ambiental, os visitantes também recebem algumas orientações.
A assistente administrativa e voluntária Erica Quirino diz que apesar do fortalecimento do cooperativismo, muita gente não sabe como funciona na prática. “É possível ver um conhecimento maior no interior. Mas aqui na capital ainda tem muita gente que desconhece. Por isso a importância deste trabalho no Dia C”.
As cartilhas distribuídas para a população são as mesmas usadas nos projetos de educação que o Sicoob, que visam trabalhar a conscientização sobre a força do cooperativismo nas escolas das redes pública e privada. “No futuro, queremos colher os frutos: ter cidadãos mais conscientes”.

A Cia Ruído Rosa espalhou cultura desde cedo no Dia de Cooperar no MIS. Em sua Contação de histórias, que teve três sessões neste sábado, os atores apresentaram às crianças as Viagens de Gulliver, clássico da literatura, atiçando a curiosidade e arrancando boas gargalhadas da plateia com sua performance.

A Oficina de bolo de pote atraiu o público de diversas idades no Dia C que acontece em Palmas. Cerca de 45 pessoas participaram da oficina. Todos os participantes puderam aprender a fazer e montar o bolo, assim como ganharam a receita para fazer em casa. Essa é uma forma de ensinar uma nova profissão para diversas pessoas.

A preservação do ambiente, o ciclo da água e a preparação da terra para plantar sementes são algumas lições que a pequena Giovana Tavares, de 9 anos, aprendeu neste sábado no Dia C no Museu da Casa Brasileira. Acompanhada dos tios Rodrigo Marques e Carla Tavares, ela aproveitou a oficina de terrário para iniciar seu aprendizado de educação ambiental.

Ana Carolina, 7 anos, ganhou uma máscara Frozen como pintura e bexigas que viraram asas de borboleta. Ela veio para o Dia C na zona Leste com a mãe Karen Nessa, 25, do lar. "Estamos gostando muito! Faz bem para as crianças e para os pais. Estou até levando minha horta de tomate para casa", disse a mãe.

Clélia e Glaston trouxeram as netas para curtir o Dia C no MIS. Na Oficina de Brincadeiras ao Vento, Nina e Gabriela se divertiram com um catavento e fitas por quase uma hora e não queriam mais parar. "Elas normalmente dormem de dia mas não manifestaram vontade de dormir até agora, elas curtiram a mil", contou a avó, cheia de animação. Clélia também elogiou muito a iniciativa, por oferecer atividades inclusivas e educativas às crianças.

Fabiana da Silva Oliveira saiu do Dia C com um saldo positivo.  Além de degustar produtos nos stands, aproveitou as atrações dedicadas às crianças e levou a filha Vitória para um passeio.  Não saiu de mãos vazias.  "Soube do evento pelo rádio e resolvi vir para um passeio.  Aproveitei para pegar uma muda de acerola que pretendo plantar no quintal de casa". Ela, que mora no bairro José Pinheiro, em Campina Grande, elogiou a iniciativa da OCB. "Estão de Parabéns pelo evento. Tudo muito organizado e com pessoas extremamente felizes. Eu adorei".

Mais de 500 pessoas foram atendidas pelos voluntários da Secretaria de Estado do Trabalho (Setrab), que ofereceu serviços de agendamento de emissão de carteira de trabalho, CPF, cadastramento de seguro-desemprego e carteira de artesão, além de encaminhamento para vagas de emprego. Para a voluntária Simone Araújo, isso é reflexo do sucesso do Dia C em Manaus. “Esse ano tivemos um evento mais organizado, com mais voluntários e um retorno positivo do público”, afirmou.

Durante o Dia C, a comunidade também pode cooperar doando leite em pó ou leite longa vida, que serão doados, inicialmente para o Hospital Pequeno Príncipe e para o Pequeno Cotolengo. Quem doa dois litros ou duas latinhas ganha um kit com bolsa, camiseta e chaveiro. 
Mas para o casal Joseane e Doni Pereira, o agrado é o de menos. “O que vale mesmo é ajudar. Colaborar é transmitir amor ao próximo”, garante Joseane.
A contadora Leandra Francisco também se animou com a campanha. “Por acaso vi a movimentação no parque e quando soube que era o Dia de Cooperar vim fazer a minha parte”.
De acordo com a analista de desenvolvimento do Sescoop, Fabiane Ratzke, no ano passado, foram arrecadados 800 litros de leite. “A expectativa para este ano é arrecadar ainda mais. A gente sente que as pessoas querem cooperar”.

Contribuindo com o bem estar da população, estudantes dos cursos de Nutrição, Fisioterapia e Odontologia trabalharam voluntariamente junto com professores supervisores em atendimentos como orientação nutricional, pilates, aplicação de flúor e palestras sobre escovação no Dia de Cooperar 2016. Além disso, ofertaram ao público testes vocacionais, e profissionais da área de RH orientaram na construção de currículos. "É gratificante receber o apoio de instituições e vê-las aderirem ao voluntariado para participar nesse dia tão especial que é o Dia Internacional do Cooperativismo", comenta Márcia Túlia, superintende do Sistema OCB/AL.

Conforto e humanidade no lugar de mágoas e violências. Está sendo uma das missões dos voluntários da equipe de atendimento psicossocial durante a ação do Dia C no Amapá. “Já ouvimos desabafos e relatos de violência física, emocional e psicológica contra mulheres de várias idades aqui na região”, informa, Jairene Lima, psicóloga e voluntária da ação. Além de acolher e encorajar as mulheres a viverem com mais qualidade emocional, a equipe orienta a respeito dos tipos de violências em que elas possam estar sendo vítimas, distribuem cartilhas de educação sexual e preservativos.

A presidente do Sistema OCB/MA, Aureliana Luz, aproveitou o Dia C divulgar o novo projeto de responsabilidade social das cooperativas maranhenses. Vivenciando os principios cooperativistas, as cooperativas se reunirão na primeira quinta-feira de cada mês para dar acolhimento a pessoas que vivem em situação de risco. "Vamos visitar asilos, orfanatos e instituições de recuperação de dependentes químicos, oferecendo sopa, pão e todo acolhimento necessário para elevar a autoestima destas pessoas", explica Aureliana.

Voluntários de cooperativas, Lana Ferreira, 30 anos, da Cooperata, e Thiago Pelin, da Sicoob Cecres, deram uma palestra sobre educação financeira, com foco em empreendedorismo, na Cesomar Irmão Lourenço. "O trabalho social tem impacto imediato", disse Lana. "A experiência de melhorar a vida das pessoas com pequenos gestos é transformadora", disse Thiago.

A tenda de corte de cabelo é sucesso absoluto na festa do Dia C no Rio de Janeiro. A CoopVale, Cooperativa de Crédito dos Funcionários da Vale, em parceria com uma renomada empresa do ramo da beleza, já realizou mais de 70 atendimentos de corte de cabelo em crianças e adultos. "Estou desempregada há dois meses e aqui tenho a oportunidade de cortar o cabelo e manter a boa aparência para, quem sabe, conseguir um novo emprego. E melhor, sem gastar nada", contou Heloisa Martins, de 46 anos.

A equipe do Centro de Referência e Atendimento à Mulher  - CRAM, já está presente na ação do Dia C no Amapá. Estão sendo oferecidos atendimentos específicos às mulheres do distrito, entre eles, consulta psicológica, assistência social e serviços na área da saúde, faz parte das atividades orientar a importância dos cuidados à saúde da mulher e o combate à violência, seja ela verbal, física ou sexual. Para os voluntários do Centro de Referência e Atendimento à Mulher, esta corrente do bem promovida pela OCB é uma maneira de apoiar e desenvolver as Políticas Públicas dentro da Vila de Lourenço.

Larissa Kenelly, 11 anos, e Daiane Moreira, 13 anos, alunas da Cesomar aprenderam a plantar tomate e cebolinha na oficina de horta. "Vamos águar todos os dias, esperar crescer e cuidar, até um dia comer", disseram. Michael Douglas, 22, Renilda Lucas, 52, e Bruna Santos, 17, são amigos da Vila Progresso e também aprenderam a cultura das hortaliças. "Já dá pra fazer uma horta em casa dentro da garrafa pet", disse Renilda.

Reciclagem de resíduos eletrônicos também fazem parte da transformação social. As 4 cooperativas que fazem parte do Dia C em Santa Maria de Jetibá recolhem resíduos eletrônicos durante todo o ano na cidade e hoje um caminhão está fazendo a coleta. O gerente do Sicoob do município, Ivo Lopes, explicou que o material será destinado a escola Gomes Cardim, em Vitória, e para um projeto social em Colatina. "Na escola de Vitória há um projeto de tratamento desses resíduos eletrônicos, assim como no projeto social de Colatina. Essas ações ajudam, e muito, as comunidades locais e população a descartarem corretamente esses materiais", concluiu Ivo.

O evento do Dia C no Maranhão está terminando com um saldo muito positivo para o cooperativimo, voluntariado e população. Jucélia Ferreira, gerente sindical da CNCOOP, (Confederação Nacional das Cooperativas), veio de Brasília para acompanhar o Dia C maranhense e avalia que os objetivos foram alcançados, pois foi possível divulgar o papel do cooperativismo na integração e desenvolvimento social. "A participação da população junto as cooperativas foi atendida", diz Jucélia.

O garoto Leonardo Gabriel, 9 anos, morador de Guarulhos, participou com a prima Vitória Barbosa, 13, da dança de salão como os professores do dia C, na zona leste de São Paulo. "Estava muito legal e animado", contou ele.