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Atualmente, muitos empreendimentos não exportam por não saberem o caminho das pedras ou mesmo por se considerarem muito pequenos. Com esse trabalho, poderemos reunir a produção dispersa para conseguir escala", analisa Mario Cesar Ralise, gerente de Assessoria e Consultoria do Sescoop/SP e membro do GTA Mercados da OCB, grupo responsável pelo projeto.
Inicialmente, o Sistema de Inteligência Comercial identificará potenciais de exportação para cinco produtos: flores, frutas tropicais, artes, avestruz e mel e derivados. Em São Paulo, a partir de um mapeamento prévio do Sistema Ocesp/Sescoop-SP, foram identificadas algumas cooperativas que trabalham com esses produtos, que devem receber telefonema de um técnico do Sistema durante esta semana. "Para que este trabalho seja bem-sucedido, a colaboração das cooperativas é fundamental. Sabemos que são informações sigilosas e garantimos que não serão utilizadas de maneira individual. Precisamos mapear volume, variedade e qualidade, entre outros aspectos dos produtos", explica Ralise.
As cooperativas paulistas que produzem um dos cinco itens e não receberem a ligação durante esta semana devem entrar em contato com o Sistema, pelo telefone (11) 5576-5964, com Maria Betânia. (Fonte:Ocesp)
“Será uma grande oportunidade para que as nossas cooperativas possam fechar parcerias, principalmente com a Cemil, para a aplicação das tecnologias no beneficiamento do leite”, ressalta Elenildo Arraes, da Cooperativa Agropecuária de Altinho - Capal. (Fonte: OCB-Sescoop/PE)"
A cerimônia ocorreu durante o 6º Seminário das Cooperativas de Crédito do Sistema Crediminas. O deputado federal Silas Brasileiro foi outra personalidade destacada com a comenda.
Visivelmente emocionado, Scucato agradeceu, lembrando seus 55 anos de cooperativismo. “Dediquei minha vida ao cooperativismo, estudei a doutrina, seus princípios e valores e sempre trabalhei no meio, no qual exerci diversas funções, dentre as quais a de balconista, mas não teria conseguido nada sozinho. Faria tudo de novo”, enfatizou.
Crediminas bate recorde em outubro
O Sistema de Cooperativas de Crédito Central Crediminas (Sicoob Central Crediminas) aumentou seu volume de operação de crédito em 33% no acumulado do ano, até outubro, passando de R$ 875 milhões no fechamento de 2005, para R$ 1,146 bilhão no décimo mês deste ano. O valor alcançado este ano é o maior já registrado pela central de cooperativas.
De acordo com o presidente do Sicoob Central Crediminas, Heli de Oliveira Penido, a instituição é, hoje, o segundo maior agente financeiro mineiro em termos de resultados, aplicações e depósitos, atrás apenas do Banco Mercantil. Em outubro deste ano, o sistema registrava R$ 926,93 milhões em depósitos e R$ 1,169 bilhão em aplicações. (Fonte: Ocemg)
O anúncio foi feito pelo chefe de gabinete do Mapa, Maçao Tadano, pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, e pelo secretário-executivo interino do Ministério do Meio Ambiente, Sílvio Botelho, pouco antes da abertura da reunião da Câmara Temática de Insumos Agropecuários, no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Até o final da semana, o Diário Oficial da União deverá publicar o decreto que altera a legislação brasileira de agrotóxicos.
Entre as novidades, estão a revisão do Decreto 4.074, de 2002, que regulamenta a Lei de Agrotóxicos, a publicação de novas resoluções e instruções normativas para a organização e reestruturação dos órgãos estatais responsáveis pelo controle e registro dos agrotóxicos: Ministério da Agricultura, Ministério do Meio Ambiente e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde. As medidas foram elaboradas coletivamente por três ministérios.
“A grande reclamação que o governo recebia era quanto à demora na apreciação dos processos de registro. Com as mudanças, haverá redução de prazo e custo, sem perda de eficácia”, assinalou Tadano. O coordenador de Agrotóxicos do Mapa, Luís Rangel, estima que o Mapa tenha cerca de 350 processos aguardando registro. O governo, acrescentou, criará uma força-tarefa para acelerar a concessão desses pedidos. Segundo ele, o trabalho deverá ser concluído até meados de 2007.
Uma das principais inovações se relaciona ao estabelecimento de critérios para registro de produtos técnicos equivalentes, com medidas concretas que vão permitir maior presteza na análise, mantendo os parâmetros de segurança de saúde e meio ambiente, e o conseqüente aumento da oferta de produtos para a agricultura brasileira. Os novos critérios evitam testes desnecessários, reduzem o sacrifício de animais de experimentação e estão harmonizados com os procedimentos adotados em nível internacional.
No caso dos produtos formulados (produtos prontos para utilização em lavouras), a nova sistemática dispensa a apresentação de estudos de resíduos e de eficiência agronômica na análise, quando estes produtos forem comparáveis a outros formulados que já possuam registro no País, e tenham as mesmas indicações e finalidades de uso.
Está previsto a simplificação do RET - registro temporário para pesquisa e experimentação, cujo princípio ativo já está registrado no Brasil. Ainda será desenvolvido um sistema informatizado para avaliação e concessão automática do registro desses produtos.
Outra mudança foi a integração das ações dos órgãos estatais de controle e registro, dentro de suas respectivas áreas de conhecimento e competência, com a instituição formal da avaliação conjunta de produtos equivalentes e do desenvolvimento de um sistema informatizado. Esse sistema, com níveis de acesso diferenciados para empresas e usuários, aumentará a velocidade da análise de processos e a transparência dos procedimentos e tomada de decisões do governo.
Para enfrentar emergencialmente o aumento da demanda e as dificuldades estruturais dos órgãos, que resultaram num acúmulo de processos, o governo vai criar uma força-tarefa com reforço e qualificação de equipes. O objetivo é imprimir maior rapidez na análise dos registros pendentes e regularizar os prazos dentro de oito meses.
O governo pretende, ainda, em caráter educativo, capacitar e orientar as empresas para evitar entraves burocráticos e antecipar exigências. A idéia inicial é disponibilizar em 90 dias um manual eletrônico com os novos critérios, prazos, orientações pertinentes e modelo de formulários. (Fonte: Mapa)
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, deverá participar da reunião programada para as 15h, na sala San Tiago Dantas, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (DF).
Guedes vai apresentar também as metas da pasta para o próximo ano e destacará as ações desenvolvidas pelas 30 câmaras setoriais e temáticas instituídas pelo atual governo e coordenadas pelo Consagro. Também falará sobre as perspectivas desses órgãos consultivos para 2007. Integradas por representantes dos setores público e privado, as câmaras contribuem na identificação dos problemas que prejudicam as diferentes cadeias produtivas e na apresentação de propostas de políticas públicas para o agronegócio.
Ao fazer o balanço, o ministro também mencionará os novos instrumentos de política agrícola criados neste ano. Alguns servem para o financiamento, como Letras de Crédito, Certificados de Direitos Creditórios e de Recebíveis do Agronegócio. Outros se destinam à captação, como Agrinote ou Nota Comercial do Agronegócio, e à comercialização, como Prémio e Valor de Escoamento de Produto (PEP e VEP), Prêmio de Risco para Aquisição de Produto Agrícola Oriundo de Contrato Privado de Opção de Venda (Prop) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). (Fonte:Mapa)
Além da nova diretoria, os participantes da assembléia elegeram também os delegados representantes da Fecoop Centro-Oeste/TO junto a outras instâncias do cooperativismo, como a Confederação Nacional (CNCoop).
Em pauta também a tabela de contribuição sindical para 2007, que deve ter a tabela da CNCoop como teto; o orçamento da entidade para 2007 entre outros temas de interesse da federação. A composição da nova diretoria para o período 2007-2011 contará também com Celso Ramos Regis (da OCB-MS) na vice-presidência para assuntos financeiros, Roberto Marazi (OCDF) na vice-presidência para assuntos administrativos, Ruiter Luiz Andrade Pádua (OCB-TO) na vice-presidência para assuntos sindicais e Onofre Cezário de Souza Filho na vice-presidência para assuntos cooperativos.
Para o Conselho Fiscal foram eleitos como membros efetivos Antonio Carlos Borges (OCB-GO), Celso Ronaldo Ragunozzi Figueira (OCB-MS) e Haroldo Toti (OCDF) e na suplência ficaram Haroldo Max de Sousa (OCB-GO), Pedrinho Luiz Zanola (OCB-MT) e Antonio Joel Leopoldino (OCB-TO). A posse da nova diretoria ocorre no primeiro dia útil do ano seguinte (2/1/2007). (Fonte: OCB/Sescoop-GO)
"Ela falou sobre a coragem que os líderes devem ter para assumir novos desafios. “É preciso, mais do que nunca, ter a coragem de: ser diferente, de ser o primeiro, de falar, agir e até mesmo errar, pois o erro é uma forma de aprendizagem.”
Com uma capacidade especial de envolver a platéia e muito bom humor, ela enfatizou que compromisso e confiança são fundamentais nas organizações dinâmicas e fluidas, que mantêm harmonia interna e obtêm sustentabilidade rentável. Disse ainda que o mundo depende de pessoas motivadas e felizes para sobreviver, pois elas são mais rápidas para tomar decisões estratégicas, são menos egoístas e o mais importante: elas reagem positivamente às situações de adversidade e têm controle sobre o seu estado de espírito.
O painel “Liderança, Identidade e Gestão Cooperativista” foi o tema que abriu as atividades na quinta-feira (30), na programação do evento. O palestrante convidado foi o diretor do Centro de Gestão da Universidade de Leicester (Reino Unido) e assessor especial da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Peter Davis, que palestrou sobre “Liderança Cooperativa e Gestão de Recursos Humanos - Abordagem Baseada em Valores”.
Davis falou sobre as organizações que aprendem, nas quais as pessoas são estimuladas continuamente a expandir sua capacidade criativa e obter os resultados que realmente as satisfaçam. Enfatizou que os valores cooperativistas, profissionalmente geridos, garantem aos empreendimentos cooperativos uma vantagem competitiva. “Gestão por valores cooperativistas e princípios cooperativos apóiam a boa governança.”
Os debatedores foram o conselheiro da OCB e presidente da Ocesc/Sescoop-SC, Neivor Canton; e conselheiro do Sescoop, presidente da Ocec/Sescoop-CE, João Nicédio Alves Nogueira. O painel foi coordenado pelo professor Sigismundo Bialoskorski Neto, vice-diretor da FEA/USP e membro do Comitê de Pesquisa da ACI.
Ele foi o palestrante convidado que falou para cerca de 300 líderes, na abertura do painel “Cenários Institucionais para o Movimento Cooperativista”, coordenado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Em sua palestra sobre o Cenário Internacional, MacPherson propôs que as ações do Sistema sejam orientadas pelo stewardship, ou seja, foco em relações humanas e gestão comprometida com todos os agentes interessados: gestores da cooperativa, cooperados, a estrutura, o governo e a comunidade.
O ex-ministro Roberto Rodrigues, que coordena o Centro de Agronegócios da FGV, afirmou a importância de formar novas lideranças que tenham atitude, sejam visionários e rasguem os horizontes à procura de novos caminhos. “O líder tem que falar uma linguagem clara e enxergar à frente”. Ao final do painel, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas encerrou o painel, falando sobre “Representatividade Institucional”.
"A avaliação foi feita pela jornalista Cristiana Lôbo, da GloboNews, na palestra “Contextualização do Ambiente Político Brasileiro”, durante o painel “O Atual Ambiente Político Brasileiro e as Organizações de Representação”, que aconteceu no dia 29, à tarde.
Segundo ela, as parcerias conquistadas com parlamentares no Congresso Nacional possibilitariam mudanças de interesse do atual governo. No mesmo painel, o professor e ex-ministro Roberto Rodrigues, e o presidente da Frencoop, deputado federal Odacir Zonta, atuaram como debatedores. A síntese do painel foi feita pelo presidiente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
"Entre os visitantes, o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues conheceu nesta manhã (29), os produtos apresentados pelos representantes dos GTAs. Segundo ele, o material é uma resposta consistente às demandas que foram apresentadas nos seminários anteriores. “A qualidade do material traz legitimidade à representação da OCB”. Na ocasião, ele sugeriu que o Sistema de Inteligência Comercial da OCB (Sico) seja disponibilizado em inglês e espanhol, para facilitar a promoção dos produtos das cooperativas no mercado internacional.
Manuel Maia, presidente da Cooperativa dos Produtores de Leite de Autaismirim (AM), disse que o Manual de Organização Social mostra que a OCB está preocupada com a gestão das cooperativas. “O manual deixa muito claro que o presidente não é o dono da cooperativa. Na cooperativa, todos somos donos e todos somos responsáveis. “
O presidente da Cooperativa de Transporte Alternativo do Amazonas, Edvando Basília da Silva, considerou o material “muito bom”. Embora não trate de questões específicas do ramo Transporte, ele reconhece que as publicações atendem a questões importantes sobre governança, conselho fiscal e noções básicas sobre cooperativismo, ajudando os iniciantes.
Francisco Bello Filho, da Cooperativa Mista de Produtores Rurais de Tapuá (AM), achou a iniciativa inédita para o cooperativismo e disse que o evento trouxe novos conhecimentos, pois as experiências de outros estados sempre estimulam aqueles que trabalham em prol do cooperativismo. Entre os produtos na mostra, ele destacou o Sistema de Inteligência Comercial da OCB: ”Esta ferramenta que a OCB está implantando será fundamental para alavancar o cooperativismo amazonense”.
"Entre eles, o Sistema de Informações Comerciais da OCB (Sico) identifica junto às cooperativas os produtos ofertados de modo mais detalhado para que se possa identificar mercados e desenvolver melhores estratégias de promoção comercial nos mercados interno e externo, visando gerar subsídios para decisão das cooperativas interessadas em conquistar novos consumidores no País e no exterior.
Os produtos desenvolvidos pelos GTAs foram entregues, nesta terça-feira (28) pelos superintendentes Técnico, Ramon Belisário, e Administrativo, Luís Tadeu Prudente, ao final da apresentação do painel sobre o tema. Os representantes de cada grupo que fizeram a apresentação dos produtos, acompanharam os superintendentes em um gesto simbólico de divulgação dos resultados nas áreas de Mercados, Identidade, Gestão e Alinhamento Institucional.
Vídeo do Sescoop – Ao final do painel sobre os resultados dos GTAs, aconteceu o lançamento do vídeo institucional do Sescoop “Educação e Promoção Social para as cooperativas brasileiras”, feito pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Um público aproximado de 300 participantes aplaudiu a exibição. Os exemplares do vídeo estiveram expostos na Mostra de Produtos desenvolvidos pelos GTAs e foram distribuídos aos presidentes das unidades estaduais do Sistema OCB que participam do evento.
"Na abertura, o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG e vice-presidente do Sistema OCB, Ronaldo Scucato, será agraciado com a Comenda “Semeador do Cooperativismo”, pelo Sicoob Central Crediminas.
Entre os palestrantes convidados estão o ex- presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, que vai falar sobre perspectivas econômicas para o Brasil em 2007, e o escritor pernambucano Ariano Suassuna, que abordará responsabilidade social. (Fonte: Ocemg)
Cerca de 300 líderes, técnicos e especialistas de todo o País participaram da abertura do V Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, que iniciou ontem (27) à noite em solenidade realizada em Manaus (AM). O evento começou com a apresentação de um vídeo institucional sobre o cooperativismo amazonense. O anfitrião do evento, José Merched Chaar, presidente da OCB/Sescoop-AM, falou que a realização do V Seminário, na cidade de Manaus, concretiza um grande sonho. Salientou a importância do cooperativismo de trabalho como uma opção para quem está fora do mercado e destacou o trabalho das cooperativas médicas que são responsáveis atualmente por quase 100% dos atendimentos de urgências nos hospitais de Manaus.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, iniciou o seu discurso falando que o V Seminário é mais um passo histórico, e é o momento de transformar em ações o que vem sendo idealizado pelo sistema cooperativista. Ele lembrou que o espírito de união é a grande ferramenta para a realização dos sonhos de cerca de 7 milhões de pessoas associadas a cooperativas, que integram o Sistema OCB.
O deputado federal Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), fez uma crítica ao capitalismo e ao socialismo e elegeu o cooperativismo como o sistema mais justo: o primeiro sabe produzir, mas precisa aprender a distribuir. O segundo sabe distribuir, mas precisa aprender a produzir mais. “O cooperativismo, que sabe produzir e distribuir, torna-se o modelo mais eficiente de igualdade social”, concluiu.
Por sua vez, o deputado Luiz Castro, presidente da Frencoop/AM, chamou a atenção para a questão da Amazônia, assinalando que o amazonense ao contrário do que todos pensam, não destrói a floresta. O evento contou com a presença do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcio Portocarrero, que representou o ministro Luís Carlos Guedes. Na ocasião, ele destacou a importância das cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico do País e o potencial de expansão que existe atualmente.
"O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, abriu os trabalhos, lembrando mais uma vez que o V Seminário deverá subsidiar os participantes com ferramentas e projetos para serem aplicados em suas bases. Em seguida, José Merched Chaar, presidente da OCB/Sescoop-AM, apresentou o trabalho desenvolvido pela entidade no estado. Em 2000, existiam apenas 58 cooperativas no estado. Já em 2005 este número foi para 130, representando um aumento de 120%. Com isso a arrecadação que em 2000 era de R$ 16 mil, passou para quase R$ 131 mil.
Merched quer triplicar o número de cooperativas e, para isso, quer estabelecer mais parcerias, aumentar a representação da instituição, ampliar linhas de crédito específicas para cooperativas e aumentar a comercialização de produtos de cooperativas.
Ainda pela manhã os participantes conheceram o trabalho da Vocoopas - Centro de Voluntariado em Cooperativismo para as Américas, vinculada à ACDI/Voca, entidade cooperativista norte-americana. O presidente do centro, Celso Claro, explicou que a Vocoopas é uma organização, que nasceu com o apoio da ACDI/Voca, da OCB e do Ministério da Agricultura. Tem como objetivo reunir técnicos voluntários dos países das Américas, para contribuir no desenvolvimento das cooperativas, associações e organizações da economia social.
As ações da Vocoopas envolvem as áreas acadêmicas, especialmente estudos aplicados em antropologia nas cooperativas brasileiras. O projeto teve início em janeiro de 2005. Maria Alice Martins de Souza, assistente social e pesquisadora do Museu Emilio Goeldi, apresentou o projeto desenvolvido na Cooperativa Mista Extrativista Vegetal de Agricultores de Laranjal do Jarí (Comaja), localizada na região Sul do Amapá. Maria Alice de Souza destacou a necessidade de suprir as demandas identificadas na Comaja como a falta de conhecimento do associado sobre o funcionamento da cooperativa; a ausência de planejamento das ações e a falta de mão-de-obra especializada para o manuseio de equipamentos na extração do óleo da castanha.
Marcela Vasquez-Leon, antropóloga da Universidade do Arizona, falou sobre o trabalho que desenvolve junto à Vocoopas. “Desenvolvemos pesquisa em cooperativas para conhecermos o papel de cooperativismo brasileiro no desenvolvimento econômico nas regiões de maior exclusão social. Com isso, podemos fornecer subsídios à elaboração de políticas efetivas de apoio ao sistema cooperativista brasileiro. O cooperativismo enfrenta diferentes desafios quando a sociedade é severamente desigual”, disse a antropóloga.
O V Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo acontece nos salões do Da Vinci Hotel, na capital amazonense até a próxima quinta-feira (30). É uma iniciativa do Sistema OCB/Sescoop, dirigido a lideranças cooperativistas de todo País. O tema deste ano é “Fortalecendo o Sistema Cooperativista Brasileiro: das propostas à prática”.
"Estruturado em três grandes eixos temáticos, o seminário abordará assuntos como: mudanças no ambiente institucional, ambiente político brasileiro e as organizações de representação. É o principal evento do Sistema OCB, que abrange 28 organizações representativas de 7.518 cooperativas, distribuídas em 13 ramos de atividades em todo o País. O seminário que acontece até o dia 30 de novembro.
Nesta terça-feira (28) o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fará a introdução aos temas do seminário e o presidente da OCB/AM, José Merched Chaar, apresentará o sistema cooperativista amazonense. Logo após os superintendentes Técnico e Administrativo do Sistema OCB, respectivamente, Ramon Belisário e Luís Tadeu Prudente Santos, vão coordenar o painel “Apresentação dos Resultados Obtidos pelos GTAs em 2006”.
Os Grupos Técnicos de Apoio (GTAs) elaboraram propostas de implantação de diversas estratégias com foco no aprimoramento da gestão profissionalizada de cooperativas, no alinhamento institucional do sistema, no desenvolvimento de mercados para as cooperativas e no reforço da identidade cooperativista. A iniciativa é da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Informações e programação completa podem ser obtidas por meio do endereço eletrônico www.brasilcooperativo.coop.br."
O presidente da OCB/Sescoop-AM, José Merched Chaar, em seu discurso de abertura, garantiu que o planejamento estratégico é feito em conjunto com as cooperativas, de forma participativa. O evento, que antecede o V Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, teve a presença de cerca de 50 representantes de cooperativas.
Em 2000, a arrecadação anual feita pela OCB/AM era de R$ 16.193. Em 2005 o valor subiu para R$ 130.987,00, ou seja, um aumento de 700%, dados que foram apresentados pelo superintendente do OCB/Sescoop-AM, Petrúcio Magalhães, na palestra “A evolução do Cooperativismo no Estado do Amazonas: conquistas e desafios”.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas (foto), destacou o avanço que o cooperativismo amazonense teve nestes últimos anos. Disse ainda que o V Seminário fornecerá subsídios para as cooperativistas amazonenses trabalharem em sua base. “É claro que as ferramentas aqui apresentadas deverão ter o “sotaque” de cada região”, brincou Freitas, referindo-se as diferenças regionais existentes no Brasil. Ele enfatizou que não existe um único modelo de cooperativismo e que devem ser respeitadas as particularidades de cada região do País.
Um bom exemplo do que o cooperativismo está fazendo no estado aparece nos resultados da Cooperativa dos Ginecologistas e Obstetras do Amazonas (Coopego), que administra as maternidades Ana Braga, Nazira Daou e Azilda Marreira, todas em Manaus. De acordo com o presidente da Coopego, Carlos Alvez Diniz, entre os benefícios para a população, está a melhora da qualidade da assistência médica e dos atendimentos de emergência. Houve também, segundo o médico, uma diminuição da taxa de mortalidade materna em partos que passou de 70 por 100 mil para 16 por 100 mil. “O índice superou, inclusive, as recomendações da Organização Mundial da Saúde que considera a taxa abaixo de 20 mortes de mulheres por cada 100 mil partos como baixa”.
Os participantes também puderam conhecer a realidade do cooperativismo no país com uma palestra sobre “Tendências do Cooperativismo Contemporâneo - Fortalecendo o Cooperativismo Brasileiro: das propostas à prática”, apresentada pelo superintendente Técnico da OCB e do Sescoop, Ramon Belisário.
Na parte da tarde, as discussões continuaram com o professor Sigismundo Bialoskorski, vice-diretor da FEA/USP/Fundace e membro do Comitê de Pesquisa da ACI - Aliança Cooperativa Internacional e com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski."
“Para o sistema cooperativista o decreto representa um avanço porque o Ministério de Minas e Energia irá estabelecer as diretrizes para o enquadramento das cooperativas de eletrificação rural conforme suas características e regime jurídico próprio”, avalia o assessor jurídico da OCB, Marco Aurélio Kaluf. Segundo ele, a Aneel não poderia enquadrar as cooperativas no mesmo modelo das empresas comerciais porque existem diferenças profundas entre os dois tipos de sociedades.
Outro ponto positivo do decreto é que a Aneel fará a avaliação econômico-financeira das cooperativas de eletrificação atentando para as peculiaridades de cada uma delas, completa o advogado da OCB."
A Federação das Cooperativas Habitacionais do Estado de São Paulo (Fecoohesp) realiza nesta terça-feira (28) uma reunião com o deputado estadual reeleito Sebastião Almeida para abordar questões relacionadas à habitação naquela cidade. “Nossa intenção é levantar problemas habitacionais em diversas regiões, assim como propostas para resolvê-los”, afirma o presidente da Fecoohesp, William Kun Niscolo.
Além de tratar de problemas habitacionais no município, a Fecoohesp vai apresentar as ações que vêm sendo realizadas pela Federação para melhorar a gestão das cooperativas habitacionais no estado e para ampliar o conhecimento da sociedade do que é e como funciona o cooperativismo. “Também vamos apresentar o sistema cooperativista como uma alternativa de construção de moradias e para a geração de emprego e renda”, diz diretor superintendente da Fecoohesp, Paulo Neto.
Para o presidente da Fecoohesp, este tipo de reunião fortalece a relação da Federação com o legislativo e amplia sua visibilidade junto à sociedade. “Teremos mais chances de sermos consultados quando assuntos que versam sobre o tema habitação entrarem em pauta na casa”, afirma Niscolo. A reunião acontece a partir das 10h, na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
"Cerca de 300 representantes do Sistema OCB são esperados no V Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo que começa nesta segunda-feira em Manaus (AM). O Seminário vai discutir os principais temas de interesse das cooperativas brasileiras, além de propor soluções pragmáticas e apontar novos rumos para o cooperativismo brasileiro.
“Fortalecendo o Cooperativismo Brasileiro: das Propostas à Prática” é o tema central do evento, tem este diferencial: vai fechar um ciclo e abrir um novo período, com novas perspectivas para o Sistema OCB. Ele está estruturado em três grandes eixos temáticos: mudanças no ambiente institucional, educação e das propostas à prática. É o principal evento do Sistema OCB, que abrange 28 organizações representativas de 7.518 cooperativas, distribuídas em 13 ramos de atividades em todo o País.
Hoje, mais de 6,7 milhões de brasileiros são associados a cooperativas, que empregam cerca de 200 mil pessoas. O Seminário que acontece até o dia 30 de novembro, acontece no Da Vinci Hotel & Conventions, local de realização do evento na capital amazonense. A iniciativa é da OCB e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Informações e programação completa podem ser obtidas por meio do endereço eletrônico www.brasilcooperativo.coop.br.
"De janeiro a setembro deste ano, as cooperativas brasileiras tiveram um aumento de 9% nas exportações em relação ao mesmo período de 2005. Nos primeiros nove meses deste ano, as cooperativas exportaram 5,39 milhões de toneladas, frente às 4,92 milhões de toneladas exportadas em igual período de 2005. As exportações diretas somaram US$ 1,995 milhão, no período, valor 24,1% acima do montante embarcado no mesmo período de 2005, quando as vendas externas totalizaram US$ 1.608 milhão. O balanço das exportações das cooperativas foi divulgado hoje (24) pela Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, informou que o principal produto da pauta de exportações das cooperativas foi o açúcar, representando 23% do total exportado, ou seja, US$ 454,2 milhões. As vendas externas desse produto cresceram 31% em relação a 2005. Os principais mercados de destino foram: Emirados Árabes, sendo responsável por 31% do total embarcado, Arábia Saudita, com 20% do total e Bangladesh contando com 12% do total exportado. Os grãos de soja, mesmo triturados, tiveram um crescimento de 61% em relação ao mesmo período de 2005. Em 2006, foram exportados US$ 325,3 milhões. A China foi responsável por 58% do total exportado e os Países Baixos, por 10% do total.
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