CONAB discute Garantia de Preço Mínimo para Sociobiodiversidade

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Manaus (19/4) – O presidente do Sistema OCB/AM, Petrucio Magalhães Júnior, participou da oficina Desafios para implantação da política de garantia de preços mínimos para produtos da sociobiodiversidade – PGPM-Bio, realizada em Manaus, no último dia 5/4. O evento, realizado pela CONAB com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, contou com a presença de diversas lideranças do setor primário do Amazonas, assim como representantes de instituições públicas e da sociedade civil ligadas ao setor, que discutiram as perspectivas para a promoção da sociobiodiversidade, por meio de um amplo debate.

Vários dirigentes de cooperativas e associações de produtores extrativistas, e organizações de trabalhadores da agricultura familiar e comunidades tradicionais que trabalham com produção oriunda da sociobiodiversidade, apresentaram suas demandas e percepções através de grupos de trabalho, e construíram planos de ação para o segmento que foram consolidados e passaram a formar uma agenda positiva para a sociobiodiversidade.

Na oportunidade a OCB/AM apresentou quatro propostas para discussão: 1) inclusão do pirarucu de manejo na PGPM BIO; 2) que o instrumento de formação de estoque do PAA(Programa de Aquisição de Alimentos) da CONAB possa contemplar produtos não-alimentícios, que beneficiariam com capital de giro os grupos formais envolvidos com a piaçava, borracha e os óleos da floresta; 3) Iniciar estudos visando a inclusão do peixe ornamental do Rio Negro nessa política; 4)Iniciar estudo para a criação de um subsídio de logística dos produtos originados da sociobiodiversidade. Petrucio defendeu as propostas junto com dirigentes das Cooperativas COOBEPAM de Amaturá, COOPMAS de Lábrea e JUTAÍCOOP de Jutaí.

A FAEA – Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas, por meio do presidente Muni Lourenço, também apresentou propostas objetivas para debate, como: 1) Acrescentar ao preço mínimo fixado pelo governo federal um adicional em razão dos serviços ambientais que essas populações prestam ao planeta; 2) Apoiar o escoamento da produção dentro do próprio estado do Amazonas em razão da dimensão geográfica; 3) Atualizar preço de custo de produção dos produtos já amparados pelo PGPM-Bio. (Fonte: Sescoop/AM)

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