Mapa comemora Dia Nacional da Conservação do Solo
“A agricultura brasileira dispõe de tecnologias que levam à preservação. Hoje, temos cerca de 60 milhões de hectares distribuídos em todas as regiões do País e que poderão ser reintroduzidos ao processo produtivo, por meio da adoção de boas práticas.” A declaração é do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Márcio Portocarrero, que participou, nesta terça-feira (14/4), em Brasília, da abertura do Seminário sobre o Dia Nacional da Conservação do Solo, comemorado em 15 de abril.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, enfatizou que não é necessário derrubar mais nenhuma árvore no bioma amazônico, já que as áreas degradadas a serem recuperadas são suficientes para a agricultura. Em relação à conservação do solo, o ministro ressaltou que o produtor rural da pequena e média propriedade, que predomina no Centro-Sul, já tem plena consciência da importância dessa ação.
O diretor da Associação de Plantio Direto no Cerrado, John Landers, fez a palestra Equacionando a Conservação da Biodiversidade com Pagamento por Serviços Ambientais. Para ele, as principais alternativas para evitar o desmatamento são o incremento em produtividade, a Integração Lavoura-Pecuária- Silvicultura (ILPS), o reflorestamento e o plantio direto. “Para ampliarmos a ILPS, devemos estabelecer prioridades nas ações de política agrícola, por meio do crédito e do seguro rural, bem como apoiar a expansão de pesquisa e assistência técnica”, afirmou.
De acordo com o secretário adjunto de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Paulo Afonso Romano, a conservação do solo é importante para evitar erosões, que prejudicam a fertilidade do solo, a biodiversidade, a qualidade, quantidade e regularidade de água, bem como a geração de energia elétrica. (Fonte: Mapa)
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