Secretário do Meio Ambiente destaca parceria com cooperativas

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Às vésperas de deixar o governo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Paraná, o secretário estadual do Meio Ambiente, Raska Rodrigues, fez um balanço na manhã desta quarta-feira (25/3) dos avanços obtidos pelo Paraná nas questões ambientais nos últimos sete anos.  “Os avanços são bastante consideráveis: o recolhimento de embalagens de agrotóxicos atingiu um alto índice (de cada 100 embalagens, 99 são recolhidas). 

A mata ciliar foi feita em boa parte do estado, além da regulamentação para a suinocultura, avicultura, piscicultura”, disse o secretário. Ele abriu, juntamente com o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o painel sobre o Código Florestal, durante o Simpósio de Mercado de Carbono, em Curitiba (PR).

Convergência – Na opinião do secretário, os bons resultados foram obtidos porque houve uma convergência bastante positiva entre os órgãos ambientais do governo e o setor produtivo. “Isto fez com que o Paraná se diferenciasse entre os estados brasileiros, servindo de modelo dentro e fora do país”, afirmou. Segundo Raska Rodrigues, se por um lado o produtor rural paranaense compreendeu os motivos do atendimento à política ambiental e buscou fazer a sua parte, por outro, o governo defendeu a ideia de que as questões fossem conduzidas com embasamento científico e foco na perspectiva da preservação e também no ganho econômico.

Cooperativas - O secretário salientou ainda a participação das cooperativas na construção de uma política ambiental consistente e viável para o Paraná. “No início, enfrentamos problemas e críticas, mas a partir do momento em que construímos a prática do diálogo, as arestas foram aparadas. Conseguimos conquistar o apoio das cooperativas e desenvolver uma relação de parceria visando a construção de uma consciência ambiental no meio rural”, afirmou.

Reserva Legal - Sobre a Reserva Legal, uma das poucas arestas que na opinião do secretário que ainda precisam de solução no estado, Raska Rodrigues disse que, por cautela, tem defendido a legislação vigente. "Compartilho a opinião das entidades representativas, como a Ocepar e a Faep, ou seja, de que os estados deviam ter o direito de decidir sobre a Reserva Legal, porque isto envolve o bioma florestal, a água, entre outras peculiaridades de cada região do país. É a ciência que tem que balizar esta questão. Temos que avançar neste assunto, e este seminário procura fazer isso, conduzindo as discussões para o campo científico” disse.

Conjuntura desfavorável - O secretário lembrou que a Terra já não está suportando o esgotamento dos seus recursos naturais.  "Recentemente, a Organização das Nações Unidas divulgou um dado que mostra que a capacidade da Terra em suportar a população esgotou, e isto não levou em conta a realidade futura, e sim o momento atual". (Fonte: Ocepar)

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