Sistema OCB e BNDES firmam Acordo de Cooperação Técnica

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Documento representa um importante passo em direção à ampliação da competividade das cooperativas agropecuárias brasileiras

Brasília (19/12) – O movimento cooperativista passa a contar, a partir de hoje, com um novo parceiro: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o diretor da instituição financeira, Guilherme Lacerda, assinaram no fim desta manhã um Acordo de Cooperação Técnica, visando ao aumento da competitividade das cooperativas do Ramo Agropecuário, por meio de recursos captados junto ao Banco.

A cerimônia ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília e contou com a participação do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, do presidente e do superintendente da OCB/ES, Esthério Colnago e Carlos André Santos, respectivamente, além do superintendente Marcelo Porteiro e do gerente Caio Barbos, ambos do BNDES.

Para o presidente do Sistema OCB, contar com o apoio do BNDES é de extrema relevância considerando o momento atual do setor. “As cooperativas estão crescendo muito e o setor deverá crescer ainda mais, tendo em vista que esse é um dos nossos objetivos estratégicos. Ter equipes que conheçam os produtos do BNDES, que podem beneficiar as cooperativas, vai fortalecer bastante o nosso processo de desenvolvimento”, comenta Márcio Freitas.

Para o líder cooperativista, o Acordo de Cooperação Técnica fortalece o relacionamento institucional entre as casas e “é mais um importante passo para acelerar o ritmo de desenvolvimento de nossas cooperativas agropecuárias, uma vez que visa a divulgação permanente e atualizada das políticas e formas de atuação do BNDES para a promoção do acesso das cooperativas às suas linhas de financiamento.”

TRANSPARÊNCIA – “Quando o BNDES empresta um recurso, é muito importante que seja evidenciada a transparência do tomador, para sabermos que o recurso será, de fato, aplicado. O que temos observado é que as cooperativas são muito transparentes, por isso elas são prioridade.” Marcelo Porteiro, superintendente do BNDES

EFICÁCIA – “Temos uma equipe muito entusiasmada em relação às cooperativas. É por isso que precisamos encontrar maneiras de incluí-las no mercado de capitais, por exemplo. Para além disso, precisamos criar estruturas que não dependam de pessoas, para que os processos continuem beneficiando os públicos-alvo das nossas ações.” Guilherme Lacerda, diretor do BNDES.

Dentre os pontos principais do Acordo de Cooperação estão os seguintes:

- O BNDES oferecerá programa de treinamento aos colaboradores do Sistema OCB, que tenham vinculação com o Ramo Agropecuário, com a intenção de que eles sejam os multiplicadores sobre as formas de apoio do banco ao setor;

- As instituições elaborarão, em conjunto, material de divulgação sobre as formas de apoio do BNDES destinadas às cooperativas agropecuárias e seus cooperados;

- As instituições também se comprometem a repassar informações sobre seus bancos de dados, uma à outra.

FORTALECIMENTO – Com vigência de 60 meses, o acordo de cooperação técnica é um importante passo do setor, porque permitirá adequar e disseminar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas agropecuárias, permitindo que os associados em cooperativas possam se fortalecer por meio da economia de escala e abrindo a possibilidade para que estes atuem em condições de igualdade em relação às sociedades empresárias.

RECURSO – Atualmente, o BNDES possui diversas linhas de financiamento, voltadas às cooperativas agropecuárias, como o Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro), o Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), o Pronaf Agroindústria Investimento e o BNDES PSI. Desde 2009, o banco já desembolsou mais de R$ 13 bilhões para cooperativas por meio dos seus diversos Programas.

BANCO – O BNDES é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental. Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES se destaca no apoio à agricultura, indústria, infraestrutura e comércio e serviços, oferecendo condições especiais para micro, pequenas e médias empresas. O Banco também vem implementando linhas de investimentos sociais, direcionados para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano.

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