Sustentabilidade faz parte da natureza das cooperativas
Curitiba (6/6) – Desde 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado em 5 de junho (ontem). A data foi estabelecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas, como forma de chamar a atenção de povos e países para a importância da conscientização e da preservação ambiental.
No cooperativismo, a questão ambiental é uma preocupação constante. Por isso, o setor adota práticas sustentáveis em seu processo produtivo e incentiva os cooperados a cuidar do meio ambiente, seja por intermédio do plantio de árvores, recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, proteção das nascentes, tratamento de efluentes, combate à poluição do ar, uso de tecnologias mais apropriadas de cultivo e manejo de culturas, como o plantio direto na palha e a integração lavoura, pecuária e floresta, entre outras.
AÇÕES EDUCATIVAS - Também promove ações educativas com alunos de escolas espalhadas em todas as regiões do Estado e com seus próprios colaboradores. As cooperativas têm ainda feito o aproveitamento de resíduos, que são utilizados na geração de energia elétrica e térmica.
“Dessa forma, elas conseguem consolidar suas ações de sustentabilidade, transformando problemas ambientais em oportunidades de negócios, aliando a produção e alimentos e a preservação do meio ambiente”, afirma o engenheiro agrônomo do Sistema Ocepar, Sílvio Krinski.
PARCERIA – No Paraná, todo esse trabalho é feito em conjunto com o poder público, comunidades, escolas, organizações não governamentais e outras entidades, como a Apae.
Somente por meio do Programa Estadual de Mata Ciliar, desenvolvido em gestões anteriores do governo do Estado, as cooperativas ajudaram o Paraná a atingir o cultivo de mais de 100 milhões de mudas, contribuindo para recuperar as margens dos rios, melhorar a qualidade da água e reduzir a emissão de aproximadamente 4 milhões de toneladas de carbono.
O setor também esteve mobilizado na campanha que promoveu o recolhimento de 600 toneladas de BHC das propriedades rurais paranaenses, evitando a contaminação do produtor, da água e do solo. Trata-se de um produto altamente tóxico e proibido de ser utilizado nas lavouras.
RECURSOS – A cada ano, o cooperativismo paranaense tem aumentado o montante de recursos destinados à conservação ambiental, sendo que os investimentos diretos nessa área somaram cerca de R$ 40 milhões em 2012. (Assimp Sistema Ocepar)