Liderança jovem cooperativista é discutida em Brasília

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Aos 24 anos, o jovem Edmilson dos Santos, é responsável pela conquista da construção de uma estrada e chegada de energia elétrica à cidade de Nazaré, onde mora, localizada há cerca de 50 quilômetros de Salvador (BA). Ele é um dos jovens que participou do 3º Intercâmbio do programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), em Brasília. O evento reuniu representantes de diversos estados para discutir o protagonismo jovem no cooperativismo.

Entre palestras e oficinas, os participantes puderam ainda sugerir melhorias para o programa Jovens Lideranças que, há quase cinco anos, prepara jovens líderes de vários estados brasileiros para a sustentabilidade do cooperativismo no país. Foi nesse contexto que Edmilson contou sua história e sua relação com a cooperação.

Ele entrou para a formação cooperativista em 2009, “sem saber no que estava me metendo”, diz. Formou-se no ano passado e hoje, além de cooperado da Contrata (uma cooperativa de produção de farinha e hortaliças), atua como conselheiro fiscal do Sicoob de Nazaré, a convite da diretoria da instituição.

A gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, em palestra sobre a visão da instituição para inserção dos jovens no sistema cooperativista, enfatizou a relevância do jovem no processo de longevidade e renovação do cooperativismo. Para os jovens, o encontro significou oportunidade. Oportunidade para discutir, apresentar dificuldades e também propostas de solução aos problemas encontrados nas comunidades onde atuam.

Os trabalhos desenvolvidos pelos jovens durante o intercâmbio servirão de subsídio para a reestruturação do programa em nível nacional, apontando sugestões sobre o que deve ser ajustado ou inovado para ampliar os impactos e resultados. Para Andréa, é importante que a juventude se interesse pelos assuntos da comunidade, vislumbrando o cooperativismo como espaço de proposição de novas ideias e ações.

Andrea Sayar destaca, ainda, que o perfil do grupo de jovens participantes do intercâmbio foi um diferencial nesta terceira edição. “Muitos deles estão na faculdade e outros, já formados, são empreendedores em suas cidades. Eles estão bastante integrados, atentos e contribuindo imensamente com falas interessantes sobre como o programa Jovens Lideranças trouxe resultados e fez a diferença em suas comunidades”, comenta.

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