Programação do IV Encontro de Contadores do Sescoop engloba a prática nos estados

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No segundo dia do evento, o tema “Obrigações Fiscais – principais e acessórias” tomou conta dos debates entre os participantes. O palestrante do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Fábio Lira, especialista em Contabilidade e Controladoria, explicou em detalhes as mudanças ocorridas na legislação contábil, que o Sescoop passou a adotar a partir de 2011. Entre elas, a utilização do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) e do Manad (Manual Normativo de Arquivos Digitais) para envio de informações contábeis e fiscais das unidades estaduais e nacional da instituição à receita Federal. Esses sistemas, na opinião do especialista, substituem, de forma ágil e prática, os antigos livros Diário e Razão, atendendo à atual realidade da Receita Federal, que caminha cada vez mais para um atuação totalmente digital.

Carlos Eduardo Ferreira, contador da unidade nacional Sescoop, que assumiu a responsabilidade do cargo em julho deste ano, diz que o IV Encontro de Contadores representa um grande desafio, tanto do ponto de vista profissional quanto para o próprio sistema. “Estamos vivendo um momento de transição intensa, saindo da contabilidade pública para a societária (comercial), seguindo uma nova legislação, um novo formato. E essas alterações vão trazer mais dinâmica na geração de informações, aproximando-se cada vez mais da realidade atual do Sescoop”, afirma.

O contador explica que as alterações ocorridas na legislação já estão sendo aplicadas aos papéis de trabalho do Sescoop. “Nós, enquanto Serviço Social Autônomo, integrante do Sistema ‘S’, passamos a adotar a nova legislação no início de 2011. O objetivo do encontro é justamente a troca de experiências com as unidades estaduais, visando à obtenção das melhores práticas, para que todo o sistema possa se preparar e passar a falar a mesma língua”, explica.

E para possibilitar esse intercâmbio, o terceiro dia do IV Encontro de Contadores prevê na programação uma oficina de trabalho, onde os participantes verão e discutirão questões práticas de aplicação da legislação e suas alterações.Carlos Eduardo apresentará as boas práticas que a unidade nacional do Sescoop já vem aplicando desde o início do ano, como por exemplo relatórios sistêmicos mensais e relatórios legais (de balanço patrimonial, demonstrativo de fluxo de caixa, etc) para apresentação à diretoria e conselhos da instituição. Em seguida, os participantes terão a oportunidade de falar sobre as realidades nos estados, para que o grupo consolide um entendimento comum.

Carlos Eduardo ressalta que as unidades estaduais podem contar com todo tipo de apoio do Sescoop nacional nessa fase de transição: “nossa intenção é ajudar para que todos se sintam capazes e confortáveis para executar esse novo formato de contabilidade na instituição”. Está prevista a construção de um grupo Contábil para intensificar as discussões.

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