Seminários vão discutir futuro da cultura de trigo

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Os Sistemas Faep e Ocepar promovem, com apoio do Iapar, os seminários "O Futuro do Trigo" sobre a nova classificação do cereal e as tendências do mercado. O público-alvo do evento são produtores rurais, técnicos, agrônomos e assistência técnica de cooperativas. A entrada é gratuita.

Os seminários ocorrerão em seis municípios: 29 de novembro, em Londrina (Sociedade Rural) e Ivaiporã (Centro Social Urbano); dia 30, em Campo Mourão (Parque de Exposições) e Assis Chateaubriand (Sindicato Rural) e dia 01/12, em Toledo (Centro de Eventos Ismael Sperafico) e Cascavel (Sindicato Rural). Os engenheiros agrônomos, Lauro Akio Okuyama (Iapar), Robson Mafioletti (Ocepar), Pedro Francio Filho e o economista Pedro Loyola (FAEP) são os palestrantes.

Novidades na classificação do trigo - A organização dos seminários foi motivada pelo novo padrão oficial de classificação do trigo brasileiro, que entra em vigor em julho de 2011,e deve ser normatizado pelo Ministério da Agricultura até o final do ano.

A classificação oficial serve para definir critérios de qualidade do trigo nas políticas públicas de apoio à comercialização do governo federal previstas na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), como as Aquisições do Governo Federal (AGF) e os Prêmios de Escoamento da Produção (PEP).

Escolha
As mudanças devem influenciar a escolha das variedades de sementes, as técnicas de manejo, a segregação e o preço final do produto. Antes de o produtor planejar a safra de trigo, que é plantada entre março e julho com colheita entre agosto e dezembro, é fundamental ele se informar sobre as mudanças e conhecer as tendências de mercado e de técnicas de produção de trigo com qualidade.

Padrão
A nova regra eleva os padrões qualitativos em vigor desde 2001 e estabelece exigências para fazer a aderência da classificação oficial ao que já é praticado pelo mercado. Consumidores, indústrias e moinhos já demandam trigo com determinadas características de qualidade que são superiores às previstas na classificação oficial. Vale lembrar que o Brasil produz 50% do trigo consumido no mercado interno e mesmo assim os produtores têm problemas de comercialização.  Além de ser uma lavoura de alto risco climático e de preços, o mercado consumidor é muito exigente com a qualidade.

Mudanças
Os produtores e técnicos que assistirem às palestras dos seminários recebem em primeira mão as mudanças previstas na classificação, técnicas de produção do trigo com qualidade e uma das apresentações aborda também os sistemas agroflorestais como alternativa de produção, diversificação da propriedade e integração de cultivos. Na oportunidade será distribuída uma cartilha sobre trigo.
(Fonte: Ocepar)

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