Importações de fertilizantes devem aumentar no segundo trimestre de 2009

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As importações de fertilizantes devem aumentar em maio e junho deste ano. A expectativa é dos representantes da Câmara Temática de Insumos Agrícolas reunidos em Brasília, nesta segunda-feira (30).

A queda nas importações foi de 87,6 %, de janeiro a fevereiro, em comparação ao mesmo período do ano passado. A redução foi maior que a ocorrida na produção nacional, que diminuiu 32,7%, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

A entrega ao produtor final caiu 26,3%, na comparação entre janeiro e fevereiro de 2008 e de 2009. “O que se espera é aumentar o volume de comercialização, já que os preços dos fertilizantes estão baixos”, disse o presidente da câmara, Cristiano Walter Simon.

Dados da Anda revelam que a soja representa 34% do mercado nacional de fertilizantes; o milho, 17%; e a cana de açúcar, 13%. Nas compras de fertilizantes, o Paraná lidera com 20,1% das aquisições, acima de Mato Grosso (15,9%), Minas Gerais (14,9%) e São Paulo (14,7%). Quanto aos créditos, o Banco do Brasil já liberou mais de R$ 2 bilhões para compra de insumos utilizados na produção de soja e milho, na safra 2009/2010. 

Defensivos - De acordo com a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), a comercialização de defensivos caiu 13%, de janeiro de 2008 a fevereiro de 2009. Em janeiro e fevereiro de 2009, foram comercializados R$ 686 milhões, com variação positiva de 1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Melhoramento Genético - A Associação das Empresas de Biotecnologia na Agricultura e Agroindústria (Agrobio) informou que, até agora, foram aprovadas dez sementes geneticamente modificadas (OMG´s), sendo três de soja, uma de algodão e seis de milho.

Fiscalizações - Resultados de 4.102 amostras de fertilizantes corretivos e inoculantes fiscalizadas no segundo semestre de 2008 indicam melhoria na qualidade dos insumos, na comparação ao mesmo período de 2007.

Isonomia - O representante da Fiesp, David Roquetti Filho, sugeriu a discussão pela câmara da falta de isonomia tributária entre os fertilizantes produzidos no Brasil e os importados. Atualmente, os importadores não pagam o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), enquanto a indústria brasileira paga, em média, 8,4%. (Da Redação)
 

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