Workshop lança soja de alta proteína

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O workshop tem o objetivo de divulgar nacionalmente a soja de alta proteína, desenvolvida pela subsidiária Campo Biotecnologia Vegetal.

A pesquisa, iniciada em 1992, combinou a soja japonesa, de alta qualidade, com a brasileira, adaptada às condições da região dos Cerrados. Foram utilizados métodos de melhoramento genético convencional, apoiados em técnicas de biotecnologia. O objetivo era obter variedades de soja com características adequadas à produção de farelo altamente protéico,  voltado para nutrição animal, e grãos que podem ser utilizados na produção de alimentos para consumo humano.

Os resultados indicam um teor de proteína de 5% a 10% acima dos valores normais de referência, além de alto potencial produtivo em relação às variedades convencionais utilizadas no Cerrado. “As características físico-químicas dessas espécies permitem seu uso na indústria de alimentos à base de soja, a exemplo de bebidas lácteas e queijos”, explica o diretor geral da Campo Biotecnologia, Sebastião Pedro da Silva Neto.

Algumas das variedades apresentam sabor suave e sem o gosto característico de “feijão cru”. “Isso representa ganho de qualidade no produto e economia no processo industrial”, acrescenta Sebastião. O produto, por não ser transgênico, atende às exigências de nichos específicos do mercado internacional, bem como de entidades certificadoras nacionais e estrangeiras.

O ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes, e o diretor da Campo, Emiliano Botelho, confirmaram presença. Mais informações no site http://www.campo.com.br.

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