Armazém da Coapa recebe 70 mil toneladas de soja

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Pedro Afonso (10/04) – Na noite da segunda-feira, 7 de abril, o armazém de grãos da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), em Pedro Afonso, atingiu a meta estabelecida para o recebimento de soja da Safra 2013/2014, que era de 70 mil toneladas.

A recepção dos grãos foi iniciada no final do último mês de janeiro e deve seguir até o término deste mês. A produção é oriunda de fazendas de 15 municípios da região sudeste do estado e em sua maioria são destinados à exportação para a China e países da Europa.

O gerente da unidade, Odílio Bezerra, comemorou a conquista, afirmando que, agora, a equipe trabalha no escoamento da oleaginosa para alcançar outro objetivo proposto para 2014: recepcionar 10 mil toneladas de milho e 5,5 mil quilos de sorgo da Safrinha. A maioria dos produtores iniciou o plantio em fevereiro e a previsão é que a colheita ocorra até o final do próximo mês de julho.

A expedição da soja, provavelmente, seguirá até o próximo mês de julho, quando o sojicultor que aguarda melhores preços para comercialização no mercado externo, deve vender o restante da produção.

O superintendente da Coapa, José Rander Lopes, explica que o alcance da meta já é resultado do novo modelo de gestão adotado e dos investimentos feitos pela cooperativa no intuito de tornar mais eficiente a operacionalização do armazém.

O executivo chama atenção para o fato de que a unidade tem potencial para receber uma quantidade ainda maior, porém os gargalos da logística do Brasil, principalmente problemas nas ferrovias e portos, acabam comprometendo a exportação dos grãos.

“Os grãos permanecem no armazém por mais tempo porque que as empresas exportadoras não conseguem enviar o produto para o exterior. Se a logística de exportação funcionasse, os grãos sairiam do armazém e receberíamos muito mais soja”, explica Lopes.

Comercialização – De Pedro Afonso os grãos de soja, em sua maioria, seguem para os terminais da Valec em Colinas do Tocantins e Porto Franco (MA), de onde são transportados de trem para o Porto de Itaqui (MA). Depois a produção é enviada de navio para outros países, principalmente para a China grande consumidora da oleaginosa. Já o milho e o sorgo são comercializados com empresas do Tocantins, de outros estados da região Norte e também do Nordeste, que utilizam os grãos para alimentar bovinos, suínos e aves criados em sistema de confinamento.

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