Brasil e Alemanha planejam projeto para impulsionar cooperativas
Brasília (6/6) – Representantes da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV) e da Academia das Cooperativas Alemãs (ADG) se reuniram hoje, em Brasília, com o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e com as gerentes gerais Karla Oliveira (Sescoop) e Tânia Zanella (OCB). O objetivo foi discutir o andamento do projeto-piloto a ser desenvolvido em parceria com as organizações estaduais e cooperativas agropecuárias brasileiras, a exemplo do que já ocorre, com sucesso, no estado do Rio de Grande do Sul.
A parceria técnica entre DGRV e OCB prevê um diagnóstico das cooperativas brasileiras e o apoio alemão, focado em áreas como gestão, produtividade e negócios. Em princípio, três estados foram validados pela Diretoria da OCB para participar do projeto-piloto: São Paulo, Espírito Santo e Paraná. A Confederação Alemã possui vasta experiência no auxílio do desenvolvimento cooperativista de diversos países do mundo.
Renato Nobile apresentou a organização do movimento cooperativista brasileiro, por meio das ações desenvolvidas pela OCB, Sescoop e CNCoop. E, ainda, aprofundou seus conhecimentos acerca da atuação da Confederação Alemã das Cooperativas. Para ele, o apoio de um movimento cooperativista consagrado pela excelência, como é o caso do modelo alemão, é de grande valia para a ampliação da competitividade das cooperativas do Brasil.
“É com muita satisfação que celebramos esta parceria técnica. Não temos dúvidas de que o diagnóstico feito pela DGRV bem como o suporte qualificado impulsionarão o negócio cooperativismo no Brasil, tornando a rotina operacional e a gestão das cooperativas agropecuárias ainda mais profissionalizada e ampliando o leque de projetos já desenvolvidos pelas instituições”, avalia o superintendente.
PRÓXIMOS PASSOS – A equipe da DGRV visita, nos próximos dias, os estados integrantes do projeto-piloto, percorrendo as cooperativas indicadas para montar um plano de trabalho. O documento será apresentado à OCB em algumas semanas para que, a partir daí, os trabalhos de campo comecem de fato.