Ceramistas do Paraná se fortalecem no cooperativismo

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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) recebeu na manhã desta terça-feira (24/6) a visita da responsável pela administração da Cooperativa dos Ceramistas do Iguassu, Adriana Bayer.

A cooperativa foi constituída em 2006 por um grupo de empresários do setor ligados ao Sindicato da Indústria Cerâmica do Oeste do Paraná (Sindicer Oeste), e que tem sede na cidade de Nova Santa Rosa. Adriana fez sua primeira visita à Ocepar para conhecer a estrutura da organização de representação do cooperativismo e passar a utilizar os serviços colocados à disposição das cooperativas, especialmente o sistema de autogestão.

"Queremos deixar a cooperativa bem estruturada, especialmente na parte legal e burocrática, pronta para começar a atuar", afirmou Adriana Bayer.
Integrada por 28 ceramistas, a Cooceri tem por objetivos principais a certificação das indústrias dos associados para obtenção do selo Cerâmica Vermelha Iguaçu (CVI) e, em seguida, a venda centralizada da produção.

A idéia da constituição da cooperativa surgiu com a formação do núcleo dos ceramistas fomentado pelo trabalho de consultoria realizado pelo Sebrae, que visa o desenvolvimento setorial através da organização. "Essa é a única cooperativa mineral do Estado e por isso não temos outra referência onde possamos nos basear", afirma Adriana. Segundo ela, o setor ceramista mudou muito nos últimos anos e se profissionalizou, o que prova a constituição da cooperativa e disposição dos associados em passar a fazer as vendas através das cooperativas.

A cooperativa já estabeleceu como princípio a atuação visando garantir a sustentabilidade no processo de produção. Significa que qualidade e os cuidados na preservação e recuperação ambiental são compromissos que devem ser seguidos à risca pela cooperativa, sob a orientação das instituições públicas e privadas. Os consumidores saberão que ao adquirirem telhas e tijolos com o selo de certificação CVI terão em mãos produtos feitos com a qualidade preconizada pela ABNT e sem causar danos ao meio ambiente. Até os combustíveis utilizados na queima dos tijolos e cerâmicas serão aqueles que produzirão o menor impacto ambiental. "Até pouco tempo as cerâmicas eram vistas como degradadoras do meio ambiente. Hoje estão fazendo a recuperação das áreas, o que mostra a seriedade dos empresários", afirma Adriana Bayer. Mais informações sobre a Cooceri: www.sindiceroestepr.com.br. (Fonte:Ocepar)

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