Consórcio facilita exportação para as cooperativas

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A castanha do Brasil, produzida nos municípios de Manicoré e Lábrea, e o guaraná, produzido por agricultores do município de Urucará, são produtos da agroindústria do Amazonas que deverão ser trabalhados para serem exportados para o mercado internacional. A idéia é formar um consócio de cooperativas que trabalham com esses dois produtos, lançando marca única, para atuar com mais desenvoltura na busca de compradores em mercados como China, países da Europa e Estados Unidos.

O anúncio foi feito ontem pelo presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Amazonas (OCB-Sescoop/AM), Petrúcio Magalhães Jr., durante o Painel “Agronegócio e Cooperativismo”, um dos temas abordados durante o Encontro de Comércio Exterior (Encomex) que foi realizado no Stúdio 5. O evento contou com a presença do diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Daniel Amin Ferraz.

Estiveram também presentes os representantes da Coordenadoria de Biocombustível do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Mapa. Órgãos ligados o setor primário do Estado como as secretarias estaduais (Desenvolvimento Sustentável do Amazonas) e (Produção Rural) e a Federação da Agricultura do Estado do Amazonas também compareceram ao evento.

Petrúcio Magalhães destacou que a decisão de trabalhar a castanha do Brasil e guaraná nasceu de uma reunião com Daniel Ferraz, na quinta-feira (8/4), com o objetivo de criar condições para que os pequenos agricultores familiares do Amazonas, reunidos em cooperativas ou associações, possam comercializar seus produtos no mercado internacional. “O Amazonas tem um grande potencial, muitos outros produtos podem ser exportados, mas decidimos pela castanha e o guaraná porque são originárias do Amazonas e as cooperativas que trabalham com esses produtos nos municípios de Manicoré, Lábrea e Urucará, já estão com uma gestão administrativa melhor aprimorada e contam com a certificação orgânica”, explicou o presidente.

“Esse será um projeto piloto, que deve ser apresentado até o mês de julho ao Ministério da Agricultura, pois temos a garantia do Daniel Ferraz de que teremos recursos para implementar esse projeto. Depois outras cooperativas poderão entrar no projeto”, explicou Petrúcio Magalhães. O diretor do Mapa, Daniel Ferraz, disse que a formação de consórcios é o novo passo que as cooperativas e associações devem buscar para atingir novos mercados ou aumentar sua fatia na pasta de exportação. (Fonte: OCB/AM)

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