Conselheiro fiscal é o gerador de confiança
Cuiabá (27/5) – O cooperativismo brasileiro está cada dia mais atendo à necessidade de preparar o quadro de conselheiros fiscais e administrativos das cooperativas. Membros eleitos pelos cooperados que exercem funções estratégicas à boa governança das cooperativas. “Em conjunto, cada um no seu papel, os conselheiros fiscais e administrativos buscam o melhor para a sociedade. O conselho administrativo tem uma procuração de todos os cooperados para fazer a gestão das cooperativas e o conselho fiscal tem o papel de acompanhar essa gestão e apoiar a administração, apontar falhas, porque nenhum deles é empregado”, explicou o professor e consultor Juacir João Wischneski.
Ele ressalta que “o conselho fiscal, por exemplo, exerce a ligação entre os cooperados e as cooperativas para gerar confiança na atividade. É o conselho fiscal que tem esse papel de gerador de confiança”.
O professor Wischneski, ministrou um curso de três dias para 35 participantes, de Formação de Conselheiro Fiscal, pelo Sistema OCB/MT, por meio do Sescoop/MT. Ele pondera que o nível dos conselhos das cooperativas no Brasil está em evolução, “hoje ainda não temos algo profissionalizado, mas temos uma consciência muito grande”.
Para ele “as organizações estaduais, como em Mato Grosso, está realizando um forte trabalho visando a questão da governança, e com isso os conselheiros estão tendo mais consciência do seu papel, do que deve ser feito, e assim trabalhando em benefício das suas cooperativas”.
O Curso Formação de Conselheiro começou na segunda-feira e terminou hoje. O objetivo foi prover os conselheiros de metodologia de análise e controle que lhes permitam aplicar as técnicas de fiscalização para medir a eficácia da gestão da sociedade cooperativa. Os conselheiros poderão ampliar os conhecimentos sobre o entendimento da importância do seu cargo e das funções que desempenham, zelando pela preservação do patrimônio e dos negócios de seus cooperados.
Diversos assuntos são debatidos, como a identidade societária da cooperativa e demais sociedades; a governança corporativa nas cooperativas; a Legislação, programa de autogestão aplicável aos Conselheiros Fiscais; auditoria de gestão; demonstrações financeiras das sociedades cooperativas; controles internos da cooperativa e a "árvore de decisão"; como gerenciar os riscos e mitigantes; como tornar as reuniões produtivas; fatores importantes na atuação do Conselho Fiscal; Conselho fiscal na prática; Relatórios e atas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)