Conselho consultivo do ramo crédito finaliza plano de ação
Em reunião realizada na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF), integrantes do Conselho de Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) consolidaram os tópicos do Plano de Ação para 2012 e avançaram nas discussões com o Banco Central do Brasil (BC) sobre prioridades para o ramo. Esta foi a primeira reunião do Ceco sob a coordenação de José Salvino de Menezes, que assumiu o cargo na última reunião ordinária do órgão consultivo, em maio deste ano.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que acompanhou as discussões no período da manhã, fez uma breve explanação sobre a nova composição da diretoria da OCB e o atual modelo de governança adotado. Enfatizou o novo modelo, destacando a grande expectativa que a diretoria tem com relação aos avanços esperados para o ramo crédito. “O trabalho realizado pelo Ceco tem sido fundamental para o desenvolvimento e consolidação do cooperativismo de crédito”, destacou.
As sugestões apresentadas pelos participantes da reunião ordinária de maio foram avaliadas pelo grupo técnico, juntamente com a coordenação. Conforme explica o gerente do Ramo Crédito da OCB, Sílvio Giusti, algumas foram incorporadas e outras declinadas neste momento. Segundo o gestor, as prioridades do ramo foram mantidas: “O Conselho discutiu exaustivamente sobre o processo de acesso aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), um dos principais itens na pauta cooperativista no Congresso Nacional, e também sobre a constituição do Fundo Garantidor único para as cooperativas”.
Na questão dos desafios internos para o ramo, também foi ratificada como prioritária a Diretriz Nacional de Educação, que encontra-se atualmente em fase de implantação do projeto piloto de formação de conselheiros – programa Formacred. “O Plano de Ação Ceco 2012 será divulgado nos próximos dias”, afirmou o gestor.
No período da tarde, com a presença de representantes dos departamentos de Normas (Denor), de Organização do Sistema Financeiro (Deorf) e de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não-Bancárias (Desuc), do Banco Central, o grupo avançou, mais especificamente, nos entendimentos relativos à constituição do Fundo Garantidor único. “Esse foi o principal tópico das discussões. Também promovemos nivelamentos na esfera técnica com relação ao tema cogestão e esclarecemos dúvidas de interpretação sobre a resolução 4.072, que trata de dependências de instituições financeiras”, resumiu Giusti.
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