Coocafest 2014 terá emissões de CO2 neutralizadas pela COOPTTEC

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Vitória (28/7) – Nos próximos dias 14, 15 e 16 de agosto, a Coocafé – Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha, vai realizar a 3ª edição de sua Feira de Negócios, o maior evento realizado pela cooperativa. E para fechar com chave de ouro, no dia 16 será realizado o Coocafest 2014, no qual toda a emissão de gás carbônico será neutralizada pelo plantio de mudas nativas, através do “Programa Carbono Neutro”, da Coopttec - Cooperativa de Trabalho em Tecnologia, Educação e Gestão.

O cálculo a ser realizado é baseado em normas internacionais no qual, para eventos, se restringe à estimativa de público que irá participar e o período. No caso da Coocafest 2014, a Coopttec considerou a quantidade de pessoas estimada, período e sonorização (já que terão o show também).

De acordo com o presidente da Coopttec, Wellington Pompermayer, com o cálculo da quantidade estimada de CO2 que será emitida durante o evento, calcula-se a quantidade de árvores a serem plantadas. “Para cada tonelada de CO2, trabalha-se entre 1,7 e 3,6 árvores, e no caso da Coocafest serão 84 árvores plantadas no 7Coop (Centro Cooperativo de Tecnologias Sociais e Ambientais da COOPTTEC), em Cariacica.

Ainda de acordo com Wellington, a Coopttec está finalizando o projeto Reservas Ambientais Cooperativas onde qualquer cidadão ou empresa poderá neutralizar suas emissões.

Entenda mais sobre a neutralização de CO2

Em 1997 foi assinado no Japão o protocolo de Quioto, que é um documento que impõe uma meta de redução de emissão de dióxido de carbono e outros gases do efeito estufa na atmosfera. Apenas as nações ricas devem, necessariamente, reduzir suas emissões, as outras em desenvolvimento como Brasil, China e Índia, embora sejam grandes poluentes, podem participar do acordo, mas não são obrigados a nada.

Empresas que conseguem diminuir a emissão de gases de efeito estufa obtêm os chamados créditos de carbono, podendo vendê-los nos mercados financeiros. Os créditos de carbono são considerados commodities.

Estes créditos geralmente são comprados por empresas no exterior que, em função do Protocolo de Quioto, têm metas obrigatórias de redução de emissões de gases de efeito estufa, mas não conseguem atingir o patamar determinado. A compra dos créditos permite-lhes manter ou aumentar suas emissões.

Paralelos ao comércio global existem os mercados voluntários de carbono que, em sua maioria, surgiram a partir da consciência ambiental de algumas instituições e da sociedade em geral.

No mercado voluntário as negociações são feitas em menor escala (sem as habituais quantias astronômicas e os níveis assustadores de emissão de CO2 na atmosfera) e são realizadas por empresas que não possuem metas sob o Protocolo de Quioto e, por isso, são consideradas ações voluntárias.

Curiosidade - Se uma pessoa consumir valores médios de energia elétrica, de gás doméstico e de combustível, estará liberando na atmosfera uma média de 2,07 t/CO2/mês ou 24,84 t/CO2/ano. Para compensar esses níveis de emissões, é recomendado que cada cidadão plante 14 árvores/mês ou 168 árvores/ano.  (Fontes: Coopttec – Sistema OCB/ES)

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