Cooperativas adotam projeto de qualidade total

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A Cooperitaipu,  em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado de Santa Catarina (Sescoop/SC) e outras entidades, iniciou, em 1997, o programa Qualidade Total Rural, conhecido como QT Rural. A proposta é qualificar o trabalho das mais de 2 mil famílias de empresários e trabalhadores rurais associados, e proporcionar a capacitação necessária para atender as necessidades de um mercado cada vez mais exigente e competitivo.

O QT Rural foi implantado na Cooperitaipu com a introdução dos conceitos do 5-S, envolvendo todos os funcionários. Em 1998, o primeiro grupo de famílias de associados ingressou no programa de qualidade e participou do primeiro DeOLHO na Qualidade – etapa inicial do programa – mais voltada à organização da propriedade, que tem por base os princípios dos 5-S, adaptados para o setor rural.

O programa QT Rural tem objetiva melhorar a qualidade de vida e a renda das pessoas que trabalham na empresa rural, utilizando o gerenciamento ou gestão da qualidade. Com a implantação do programa busca-se aumentar a produtividade e a rentabilidade dos produtores; produzir com qualidade, reduzir os custos e dar ênfase às atividades de maior valor agregado, ou maior retorno ao capital empregado e melhorar o ambiente de trabalho.

Na Cooperitaipu, das 2.060 famílias associadas, cerca de 90% já ingressaram no programa. O presidente da cooperativa, Arno Pandalfo explica que para difundir a idéia do programa foram escolhidas famílias associadas de cada um dos municípios da área de atuação da cooperativa. “Como é natural, a novidade se chocou com a resistência. A idéia de mudança muitas vezes ameaça o estado de conforto a que as pessoas se encontram". Ele lembra que surgiram as primeiras dificuldades como falta de tempo e a distância do local onde eram ministradas as aulas teóricas. “A visita às famílias desconhecidas também era uma coisa que gerava constrangimento e até preconceito, pois no começo era necessário avaliar as condições de cada propriedade e, com isso, o produtor e a família acabavam se expondo” afirma. (Fonte: Ocesc)

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