Cooperativas agrícolas desenvolvem projeto visando sustentabilidade

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São Paulo (1º/10) – Com o objetivo de apoiar a adoção de práticas de gestão mais sustentáveis pelos seus técnicos agrícolas e cooperados, a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (COMIGO) e Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais, utilizam o Programa Gestão Sustentável - Ecoeficiência aplicada na Cadeia de Valor.

Trata-se de um modelo de ferramenta de educação corporativa, com metodologia desenvolvida exclusivamente pela Fundação Espaço ECO® (FEE®) - instituída pela BASF, para apoiar pequenas e médias empresas, produtores rurais e organizações na atuação em sua cadeia de valor, por meio da formação e capacitação para uma gestão orientada à sustentabilidade.

A aplicação da ferramenta é uma iniciativa da BASF, em parceria com as cooperativas e realizada pela Fundação Espaço ECO®. Entre os meses de maio e agosto, uma turma de 30 pessoas da cooperativa COMIGO participou do Programa estruturado em três módulos de formação, incluindo palestras e atividades práticas relacionadas ao dia a dia do produtor rural.

O Programa auxiliou os participantes no melhor aproveitamento de insumos, redução de desperdícios, destinação dos resíduos, melhoria dos processos internos, entre outras ações.
 
O grande diferencial da iniciativa é trazer o tripé da sustentabilidade para a realidade do produtor. Os três módulos passarão por temas, como a apresentação do tema sustentabilidade aos participantes e o conhecimento da realidade, desafios e oportunidades do produtor, passando pela análise de processos e identificação de melhorias, até se chegar à aplicação de práticas na propriedade. 
 
Agora, entre os meses de setembro e novembro, uma turma de 30 pessoas da Coopercitrus está participando do Programa. A ideia é que após participar do Programa este grupo adapte seu modelo de negócio conforme indicação da metodologia aplicada.

Para João Pedro Matta, diretor vice-presidente da Coopercitrus, a sustentabilidade está cada vez mais incorporada no dia-a-dia dos proprietários rurais. “O que falta é mais informação e capacitação técnica para que, além de apoiar o meio ambiente essas iniciativas mostrem ao produtor que não são custos, mas investimentos necessários para o sucesso de seu negócio”, comenta.

“O que queremos é que cada gestor seja capaz de identificar as questões críticas de sustentabilidade na sua empresa e iniciar as melhorias a partir desse ponto. Internalizando o conhecimento, conseguem definir prioridades e perceber que com pequenas medidas, e sem a necessidade de altos investimentos, podem tornar-se mais competitivos e lucrativos. A sustentabilidade precisa deixar de ser vista como custo e sim como um investimento, a fim de gerar valor e a dar longevidade aos negócios”, afirma Roberto Araújo, diretor-presidente da Fundação Espaço ECO®. (Assimp Comigo)

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