Cooperativas batem recorde de exportações em 2013
Brasília (28 de novembro) - Nos dez meses de 2013, as exportações das cooperativas brasileiras tiveram aumento de 2,7% sobre o ano de 2012, alcançando um total de US$ 5,344 bilhões. O valor é recorde para esse período na série histórica setorial, iniciada em 2007. Em relação às importações, de janeiro a outubro de 2013 houve crescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2012: de US$ 301,9 milhões para US$ 332,1 milhões (0,2% do total Brasil).
O saldo da balança comercial das cooperativas está positivo em US$ 5,012 bilhões em 2013, valor acima do nível observado no mesmo período de 2012, quando atingiu US$ 4,8 bilhões. Em relação à corrente de comércio, no período comparativo, o resultado foi de US$ 5,676 bilhões, com crescimento 3,1% de sobre 2012 quando atingiu US$ 5,503 bilhões.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o resultado reflete o potencial das cooperativas do ramo agropecuário e todo o empenho do setor produtivo em melhorar a gestão e em ampliar a própria cadeia de produção, a fim de obter bons preços e bons negócios.
“Esse percentual representa muito para o cooperativismo brasileiro, pois mostra que as cooperativas se firmam, cada vez mais, com produtos de qualidade e em quantidade, como concorrentes de peso no mercado agropecuário do Brasil e do mundo”, avalia Márcio Freitas.
EXPORTAÇÕES - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, nos dez primeiros meses deste ano, destacam-se: açúcar refinado (com vendas de US$ 912,8 milhões, representando 17,1% do total exportado pelas cooperativas); soja em grão (US$ 734,5 milhões, 13,7%); carne de frango (US$ 633,1 milhões, 11,9%); farelo de soja (US$ 619,4 milhões, 11,6%); etanol (US$ 551,2 milhões, 10,3%); café em grão (US$ 530,3 milhões, 9,9%).
As vendas externas das cooperativas alcançaram, no período, 140 países. O número é superior ao registrado entre janeiro e outubro do ano passado, de 133 países de destino. Os maiores volumes de exportações do segmento tiveram como destino: China (vendas de US$ 865,9 milhões, representando 16,2% do total); Estados Unidos (US$ 616,7 milhões, 11,5%); Emirados Árabes Unidos (US$ 422,5 milhões, 7,9%); Países Baixos (US$ 347,8 milhões, 6,5%); e Alemanha (US$ 270,7 milhões, 5,1%).
Entre os estados brasileiros, São Paulo teve o maior valor de vendas externas, com US$ 1,737 bilhão, representando 32,5% do total das exportações deste segmento. Em seguida aparecem: Paraná (US$ 1,630 bilhão, 30,5%); Minas Gerais (US$ 520 milhões, 9,7%); Santa Catarina (US$ 397,3 milhões, 7,4%); e Mato Grosso do Sul (US$ 358,3 milhões, 6,7%).
IMPORTAÇÕES - Os principais produtos importados pelas cooperativas, nos dez meses de 2013, foram: malte não torrado, inteiro ou partido (com compras de US$ 36,5 milhões, representando 11% do total importado pelas cooperativas); cevada cervejeira (US$ 35,6 milhões, 10,7%); milho em grão (US$ 24,6 milhões, 7,4%); e feijões comuns, pretos, secos, em grão (US$ 19,2 milhões, 5,8%).
As importações das cooperativas foram originárias de 51 países no período, um a menos que o verificado no acumulado mensal do ano passado. Os principais fornecedores para o setor brasileiro foram: Argentina (compras de US$ 60,4 milhões, representando 18,2% do total); Paraguai (US$ 52,8 milhões, 15,9%); China (US$ 32,5 milhões, 9,8%); Alemanha (US$ 27,7 milhões, 8,3%); e Rússia (US$ 24,1 milhões, 7,3%).
Os estados que mais adquiriram insumos e demais produtos, nestes dez meses de 2013, foram: Paraná (US$ 195,2 milhões, representando 58,8% do total das importações deste segmento); Santa Catarina (US$ 61,5 milhões, 18,5%); São Paulo (US$ 40,3 milhões, 12,1%); Rio Grande do Sul (US$ 21,4 milhões, 6,4%); e Goiás (US$ 8,3 milhões, 2,5%). (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior)
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