Cooperativistas brasileiros levam experiências para Angola

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“Promover a integração do cooperativismo angolano e brasileiro e prospectar negócios para o desenvolvimento do setor são os objetivos da viagem para Angola, país localizado da costa ocidental da África”, disse Roberto Coelho, vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileira (OCB). Ele viaja nesta sexta-feira (16/5) acompanhado do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF),  Roberto Marazi, e Hiroshi Uyeda, conselheiro Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Distrito Federal (Sescoop/DF).

Roberto Coelho, que também preside a Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte (OCB-RN), disse que o contato está sendo intermediado pela União Nacional das Associações de Camponeses Angolanos (Unaca). Neste primeiro momento, segundo Coelho,  a intenção é conhecer as experiências daquele país, visitar a região e estabelecer parcerias. “As cooperativas brasileiras têm tido destaque na área de autogestão e a leis que regem o cooperativismo brasileiro também são exemplos importantes para os africanos conhecerem”, destacou.

No ano passado, representantes da Unaca estiveram no Brasil e visitaram a sede da OCB. A instituição existe desde 1990 e possui mais de 600 mil filiados, distribuídos em associações de camponeses e cooperativas agrícolas.

Para Coelho, o Sescoop também terá um importante papel no desenvolvimento do capital humano de Angola: “ Será uma ferramenta importante para auxiliar na capacitação e formação continuada de associados e funcionários ligados às cooperativas”.

A economia de Angola, país que fala a língua portuguesa, caracteriza-se por ser predominantemente agrícola, sendo o café sua principal cultura, seguido da cana-de-açúcar, milho, óleo de coco e amendoim.

 

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