Cooperativistas discutem gestão como instrumento de superação da crise
Presidentes e executivos de cerca de 300 cooperativas gaúchas participam do evento, que também conta com a gerente geral da OCB
Brasília (8/10) – Cerca de 300 presidentes e executivos de cooperativas gaúchas iniciaram hoje, na cidade de Lajeado (RS), as discussões sobre os cenários econômicos atuais e as alternativas para minimizar os efeitos da crise. O grupo participa da quarta edição do Encontro de Presidentes e Executivos de Cooperativas (Epecoop) realizada pelo Sistema Ocergs e que contou com a participação da gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella. As atividades seguem até amanhã.
A intenção do Sistema Ocergs ao promover o evento é proporcionar um ambiente no qual as lideranças cooperativistas do Rio Grande do Sul troquem informações e debatam sobre a gestão de cooperativas como principal instrumento de superação das dificuldades econômicas pelas quais passa o Brasil.
A gerente geral da OCB avaliou o primeiro dia do Epecoop como sendo uma grande oportunidade de buscar mecanismos que mantenham o desenvolvimento sustentável das cooperativas. “A visualização de cenários futuros, cuidadosamente elaborados com base na realidade econômica e política do país, é uma das estratégias que poderão garantir que as cooperativas brasileiras consigam, novamente, passar pelas dificuldades atuais, minimizando os efeitos negativos da crise”, ressalta Tânia Zanella.
O presidente do Sistema Ocergs, Vergílio Perius, enfatizou a importância das cooperativas para as regiões onde estão inseridas. “Podemos afirmar que nossas cooperativas propiciam o desenvolvimento econômico e social das comunidades. Elas não se apropriam das riquezas geradas, pelo contrário, tudo as deixam na comunidade onde o movimento cooperativista se enraizou. As cooperativas não se afastam e nem excluem pessoas”, comenta o presidente.
Sobre o evento, Vergílio foi categórico: “Neste encontro, vamos conhecer e analisar os cenários econômicos do nosso estado, do país e do mundo, para então, com mais sabedoria, melhor gestão e governança, com ética e responsabilidade social, desvendar os caminhos que levam a superação das crises que nos afetam.”
PROGRAMAÇÃO – As atividades de hoje giraram em torno das discussões sobre os cenários econômicos, sucessão familiar e empresarial e demonstração do valor adicionado como instrumento de evidenciação do impacto econômico e social das cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul. Amanhã, os participantes debaterão sobre os modelos de gestão em cooperativas e liderança.