Cresce em SC a destinação de embalagens de defensivos agrícolas
Em um grande esforço de proteção ambiental, os produtores rurais catarinenses deram destino correto a 545 mil toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos, em 2009, registrando um aumento de 13,4% em relação ao ano anterior. Ao prestar essa informação, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) destacou o crescente nível de consciência ambiental que toma conta do setor primário da economia barriga-verde.
O vice-presidente Nelton Rogério de Souza mostra que Santa Catarina foi, no ano passado, a décima unidade da federação em volume de embalagens corretamente destinadas: das 545 mil toneladas entregues, 473,8 mil eram lavadas e 71,2 mil toneladas contaminadas, representando 1,9% do volume nacional. No Brasil inteiro foram coletadas 28,8 milhões de toneladas de embalagens lavadas e não-lavadas.
O dirigente mostra que esses resultados são reflexos da campanha apoiada pela Faesc e lançada pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), em 2007, para orientar os produtores rurais sobre os procedimentos corretos para a lavagem de embalagens vazias de defensivos agrícolas. A campanha segue a sazonalidade do mercado agrícola, ou seja, épocas de plantio da safra e colheita, permitindo o contínuo desenvolvimento do programa e o aumento da consciência do agricultor sobre a lavagem e devolução de embalagens.
As embalagens vazias devem ser devolvidas juntas com suas tampas e rótulos quando o agricultor reunir uma quantidade que justifique o transporte.
”O agricultor tem o prazo de até um ano depois de compra para devolver as embalagens vazias. Se sobrar produto na embalagem, poderá devolvê-la até seis meses após o vencimento”, explica o vice-presidente da Faesc. O agricultor deve devolver as embalagens vazias na unidade de recebimento indicada pelo revendedor no corpo da nota fiscal. (Fonte: Faesc)