Doenças cardiovasculares causam em média 800 mil mortes no Brasil
Presente em boa parte dos alimentos, o colesterol é um de tipo de gordura (lipídeo) encontrado naturalmente no organismo humano e é um componente estrutural das membranas celulares. Ficou conhecido popularmente como o inimigo do coração, por provocar o Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou infarto do miocárdio. No Brasil, em médica cerca de 800 mil mortes são ocasionadas por doenças cardiovasculares.
O colesterol está no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestino e coração. Além disso, é utilizado para a produção de hormônios, vitamina D e ácido biliar, que ajuda na digestão de gorduras, sendo essencial para o funcionamento do corpo humano.
O cardiologista Dr. Pedro Nechar Júnior, médico cooperado da Unimed Catanduva, explica que as pessoas devem ficar atentas ao seu nível de colesterol. “Quando o nível de colesterol sanguíneo está acima de 160mg/100 ml de sangue, refere-se que está alterado”, disse.
Cerca de 30% do colesterol é fornecido pelos alimentos industrializados que ingerimos e gordura animal – os outros 70% são fabricados pelo próprio organismo. O problema, na maioria das vezes, está em monitorar esses 30% que ingerimos, pois o nível de colesterol pode ser alterado de acordo com a dieta adotada. “Principalmente as gorduras saturadas e trans influenciam no aumento do nível de colesterol no sangue. Por isso é bom evitar alimentos cuja origem é a gordura animal como pele de frango e couro de peixe, leite integral e derivados e produtos industrializados”, explicou.
Uma alimentação controlada e saudável é fundamental para controlar a ocorrência de doenças cardiovasculares, mas também a prática de exercícios físicos está relacionada ao controle do nível de colesterol. “A atividade física não altera gradativamente os níveis do colesterol ruim, mas ajuda a reduzir os níveis de triglicéride. Parar de fumar é uma medida importante e ajuda a diminuir o risco de doenças cardiovasculares”, ressaltou o médico.
Dados – As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade da população brasileira, na faixa etária de 30 a 69 anos. “Além disso, são responsáveis por cerca de 15% das internações hospitalares”, destacou o cardiologista, Dr. Pedro Nechar Júnior.