Educacional troca experiências sobre performance



Brasília (23/10/17) – “Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!”. Paulo Freire, um dos maiores teóricos da educação mundial, parecia se referir às cooperativas educacionais, quando disse essa frase. Além de oferecer educação de qualidade e de assegurar um futuro melhor para alunos e professores, essas escolas têm dado um grande exemplo quando se fala em gestão.

E o Sistema OCB estimula a busca pelo aperfeiçoamento constante de processos internos e dos aspectos ligados à gestão e governança. Um dos exemplos ocorreu entre os dias 17 a 19/10. Trata-se da Capacitação do Ramo Educacional que objetivou a obtenção de novos conhecimentos acerca de técnicas pedagógicas e de gestão do negócio escolar, por meio da troca de experiências.

O evento contou com a participação de cooperativistas de 13 estados brasileiros, além de analistas do Sescoop nos estados de: São Paulo, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Brasília. A programação que envolveu palestras e uma série de visitas ocorreu nas cidades de Concórdia (SC) e Nova Petrópolis (RS).

“As cooperativas educacionais têm essa possibilidade de oferecer um serviço de qualidade, diferenciado e focado nos interesses dos grupos que as constituíram e isso é impregnar de sentido o que se faz, como dizia Paulo Freire”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Os educadores cooperativistas conheceram a experiência da Cooperativa Educacional Magna (Colégio CEM), localizada em Concórdia/SC, constituída por 32 professores. Dentre os projetos desenvolvidos destaca-se a “minicidade”, cuja proposta é proporcionar às crianças uma vivência real de cidadania e vida comunitária por meio da condução dos rumos de uma pequena comunidade fictícia, com foco em negócios cooperativos.

Em solo gaúcho, o grupo conheceu a trajetória das cooperativas escolares do Colégio Frederico Michaelsen (CooperFred) e Colégio Bom Pastor (Cooebompa). Ambas são consideradas como projetos pedagógicos escolares, onde os alunos criam suas cooperativas e têm a oportunidade de vivenciarem o cooperativismo na prática.

Além desses exemplos de sucesso, os cooperativistas ampliaram seu conhecimento a respeito do Programa Cooperjovem, uma iniciativa que, atualmente, leva os valores do cooperativismo a mais de 400 escolas brasileiras e que já beneficiou mais de 80 mil alunos.

“Quando realizamos esse tipo de evento, nossa expectativa é a de contribuir com o desenvolvimento sustentável do Ramo Educacional. Essas cooperativas desempenham um papel essencial na vida das comunidades que é o de formar os cidadãos do futuro. E elas fazem isso de uma maneira que vai além do currículo: as cooperativas educacionais mostram como a cooperação entre as pessoas pode ajudar a melhor a qualidade vida desde seu bairro até o próprio país”, conclui Márcio Freitas.

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