Etanol é o produto mais vendido pelas cooperativas até novembro

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As exportações das cooperativas brasileiras somaram US$ 5,515 bilhões, de janeiro a novembro de 2012, e houve redução de 2,3% sobre igual período de 2011 (US$ 5,645 bilhões). No período, as importações tiveram expansão de 1,4%, que passaram de US$ US$ 243,3 milhões, em janeiro a novembro de 2011, para US$ 246,8 milhões, neste ano.

Com esses resultados, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 5,268 bilhões, valor abaixo em 2,5% do observado no mesmo período de 2011, quando atingiu US$ 5,402 bilhões. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 5,762 bilhões, com queda de 2,1% em relação aos onze meses de 2011 (US$ 5,888 bilhões).

Mercados e Produtos - Neste mês, os Estados Unidos se tornaram o maior mercado de destino das vendas das cooperativas brasileiras, tomando o lugar da China que ocupava a posição até outubro deste ano. O setor exportou, até novembro, US$ 808,5 milhões para o mercado americano, o que representa 14,7% do total das vendas internacionais. Na sequência, aparecem os mercados de China (US$ 761,5 milhões, 13,8%); Emirados Árabes Unidos (US$ 369,2 milhões, 6,7%); Alemanha (US$ 314,3 milhões, 5,7%); e Países Baixos (US$ 246,3 milhões, 4,5%). As cooperativas brasileiras exportaram para 136 países neste ano.

O produto mais comercializado pelo segmento, em valor, no período, foi o etanol, com vendas de US$ 728,5 milhões, representando 13,2% do total exportado pelas cooperativas. Caso o produto se mantenha nessa posição, será a primeira vez em que isso ocorrerá na série histórica da balança comercial do setor iniciada em 2006. Na sequência, os produtos mais vendidos, no acumulado do ano, são: açúcar refinado (US$ 693,5 milhões, 12,6%); açúcar em bruto (US$ 674,5 milhões, 12,2%); café em grãos (US$ 606,4 milhões, 11%); carne de frango (US$ 579 milhões, 10,6%);

São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, de US$ 1,893 bilhão, representando 34,3% do total das vendas deste segmento. Em seguida aparecem: Paraná (US$ 1,639 bilhão, 29,7%); Minas Gerais (US$ 652,4 milhões, 11,8%); Santa Catarina (US$ 323 milhões, 5,9%); e Mato Grosso (US$ 292,9 milhões, 5,3%).

Em relação às importações, as cooperativas realizaram compras de 45 países até novembro 2012. As principais origens foram: Paraguai (compras de US$ 33 milhões, representando 13,4% do total); Argentina (US$ 24,2 milhões, 9,8%); Estados Unidos (US$ 22 milhões, 8,9%); China (US$ 19,3 milhões, 7,8%); e Israel (US$ 15,9 milhões, 6,4%).

Os produtos mais adquiridos pelo setor cooperativista brasileiro, no período, foram cloretos de potássio (US$ 28,3 milhões, 11,5%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 17,2 milhões, 7%); soja em grãos (US$ 16,5 milhões, 6,7%); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 12,4 milhões, 5%); malte não torrado, inteiro ou partido (US$ 11,7 milhões, 4,8%); e cevada cervejeira (US$ 11,1 milhões, 4,5%).

O estado que mais importou no período foi o Paraná, com aquisições de US$ 109,5 milhões, representando 44,4% do total deste segmento. Em seguida aparecem: Santa Catarina (US$ 81,4 milhões, 33%); Goiás (US$ 21,4 milhões, 8,7%); Rio Grande do Sul (US$ 18,8 milhões, 7,6%); e São Paulo (US$ 6,5 milhões, 2,6%).

Acesse os dados da balança comercial das cooperativas
(Fonte: Mdic)

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