Grupo técnico conclui revisão da estrutura de documento de Boas Práticas de Governança

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Coordenado pelo Sistema OCB, com apoio da FNQ, trabalho pretende ser um norteador para cooperativas de processos brasileiras
 
Brasília (21/11) – As cooperativas brasileiras poderão contar, dentro de alguns meses, com um documento repleto de questões fundamentais que as auxiliarão a desenvolver mecanismos de governança eficazes à sua operação. Hoje, o grupo que discute o tema concluiu a revisão da estrutura do documento que reunirá recomendações de boas práticas, e propôs um direcionamento para cada item do material.

Com isso, o conteúdo do documento será elaborado e discutido pelo grupo formado por representantes das cinco regiões do país, além de um integrante do Comitê Jurídico. A equipe de trabalho, coordenada pela gerente geral da OCB, Tânia Zanella, conta, ainda, com a participação de gerências do Sistema. A próxima reunião já está agendada para os dias 4 e 5 de fevereiro. O documento passará por etapas de validação do conteúdo e avaliação sistêmica.

A iniciativa vem ao encontro da constatação de que o cooperativismo necessita sistematizar suas melhoras práticas de gestão e governança e que vem sendo trabalhadas por meio de programas da instituição, como o GDA, PAGC e PDGC. Toda a sistemática conta com o apoio da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e do professor da Fundação Getúlio Vargas, Rubens Mazzali.

MATURIDADE – “O resultado do trabalho destes dois dias é o reflexo da maturidade deste grupo e, acima de tudo, do próprio movimento cooperativista. Sinto que, agora, temos condições de ter um documento que norteie as ações das cooperativas, sem que elas se sintam engessadas. O material reúne sugestões de como proceder, com a mais estrita observância de aspectos legais vigentes. O movimento cooperativista brasileiro só tem a ganhar com este documento.” Tânia Zanella – gerente geral da OCB

ORGULHO - “Não tenho dúvida de que as cooperativas vão se sentir orgulhosas em poder usar este documento, construído com bases muito sólidas. Acredito, ainda, que quando afirmamos um modelo de governança cooperativa, reforçamos a imagem que construímos levando em consideração os nossos princípios e isso poderá ser evidenciado tanto dentro quanto fora do nosso movimento cooperativista.” Mário de Conto – Gerente Jurídico do Sistema Ocergs e Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da Escoop

PROFISSIONALIZAÇÃO – “O processo de construção deste documento está sendo muito rico, graças ao comprometimento do grupo. Sinto que precisamos traçar, ainda, estratégias para melhor informar às nossas cooperativas sobre como usar este documento que pretende dar um norte às cooperativas que passam por situações que serão contempladas com casos de boas práticas. É preciso conscientizá-las do benefício que este documento trará à profissionalização cooperativista, pois ele faz parte de programas importantíssimos como o GDA, PAGC e PDGC. Essa vinculação é extremamente profícua.” Adriano Fassini – superintendente do Sistema OCB/AM

FIDELIDADE – “Sempre que trazemos algo do universo mercantil para dentro do cooperativismo, devemos tomar cuidado para assegurar que os princípios cooperativistas sejam preservados. Hoje, ao concluirmos mais uma etapa de elaboração deste documento, percebo que essa base, tão fundamental, foi mantida. É por isso que o material será um direcionador da autogestão das cooperativas, pois ele fala a mesma linguagem do setor. Aliás, a autogestão, é o nosso melhor modelo de governança.” Leonardo Boesche – gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR

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