Hacking.Rio 2020 deve gerar soluções em 15 setores

Rio de Janeiro (29/9/20) – O Hacking.Rio, maratona de 48 horas seguidas de educação e cultura digital, desenvolveu uma nova plataforma própria on line e integrada a todos os participantes, para gerar esse desenvolvimento ágil de soluções de base digital. A terceira edição do evento acontece de 9 à 11 de outubro, onde os participantes terão acesso a mentorias e conteúdos educacionais exclusivos para se aperfeiçoar até a entrega de um Mínimo Produto Viável (MVP).

Podem participar alunos de ensino médio, técnico e superior de qualquer área de conhecimento e de todos os países do mundo, principalmente os de língua portuguesa, como Portugal, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Macau, inclusive para aqueles que não possuem grande familiaridade com tecnologia.

Este ano, o evento contará com 2 categorias: equipes Standards (iniciantes) e Masters, desenvolvedores, programadores, coders, designers, cientistas de dados e outros especialistas que já são experientes e considerados os melhores do mercado. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas individualmente ou em equipe de 3 à 5 pessoas, por meio do site: https://hackingrio.com/

Serão 15 clusters, ou seja, 15 hackathons simultâneos de diferentes setores ou verticais temáticas, voltadas para buscar soluções simples para desafios reais enfrentados pela sociedade em áreas como: cooperativismo, educação, empregabilidade, energia, logística, sustentabilidade, turismo, varejo, segurança, esportes, e outros.

Cada cluster terá ativadores, orientação de mentores técnicos, especialistas do respectivo segmento e uma banca de jurados. A equipe vencedora de cada um dos clusters terá uma premiação de R$ 5 mil reais, assim como o melhor mentor e melhor ativador, selecionados pelos próprios participantes.

Ao final, as 15 equipes vencedoras, concorrem também ao Prêmio Master, em que cada integrante da melhor equipe do Hacking.Rio 2020 receberá uma viagem para o Web Summit Lisboa, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo que acontecerá em dezembro em Portugal. Ao todo serão R$ 120 mil em prêmios.

Com apoio do Mercado Livre, o maior site de comércio eletrônico do Brasil e a maior empresa da América Latina em valor de mercado, haverá também um cluster Women In Tech exclusivo para mulheres. A iniciativa tem o intuito de promover a ação para que mais mulheres entrem na área de tecnologia.

O Hacking.Rio terá uma jornada 100% online em uma plataforma com salas virtuais, em que as equipes poderão se comunicar direto via chat ou vídeo, cada mentor pode ser solicitado nas salas disponíveis e todos avisos e alertas de entregas dos check points poderão ser visualizados. Os participantes também terão acesso a webinários sobre assuntos como: modelagem de negócios, prototipagem rápida, design e ferramentas de marketing digital, growth hacking, “programação para não programadores”, dicas de códigos, cybersecurity, e até um passo a passo para elaboração de um pitch de sucesso.

Durante os três dias de evento as equipes deverão cumprir diversos desafios. Cada cluster será avaliado por uma banca de pelo menos 5 jurados especialistas, sendo portanto, mais de 75 jurados. Entre eles, estão especialistas como o Vinicius Mesquita, Presidente Sescoop RJ, a data scientist e colunista do MIT Technology Review, Ana Carolina da Hora; Thiago Cardoso, diretor do Web Summit On The Road; Edmour Saiani, Sócio fundador da Ponto de Referência; Duda Magalhães, Sócio e Presidente da Dream Factory e Vice Presidente da Dreamers Group; Fernanda Estrella, Diretora de marketing do Rock in Rio; Alfredo Soares, fundador da Xtech Commerce e autor dos livros Bora Vender e Bora Varejo.

Os desafios também estão relacionados ao cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Esses objetivos organizam os grandes problemas sociais e ambientais do mundo como acesso a saneamento básico, redução da pobreza, fim da fome, energia para todos, equidade de gênero e educação e saúde.

“Os ODS fazem parte de uma agenda global que tem 17 objetivos e 169 metas, que visam a construção de um mundo mais justo, próspero, sustentável e igualitário, até 2030. Esse é o mundo que precisamos construir juntos, não depende somente de governantes e cientistas, e sim de atitude e comprometimento de cada um de nós com o planeta que vivemos”, diz Lindália Junqueira, CEO e fundadora do Hacking.Rio

Para garantir maior acessibilidade de uso de internet e fluxo de dados para os participantes durante o evento, independente de onde estejam morando nesse momento de distanciamento social, o Hacking.Rio firmou uma parceria com a rede de telefonia móvel TIM e, dessa maneira, os desenvolvedores terão “gasto zero” ou seja, não precisarão gastar seu pacote de dados durante o uso da plataforma online.

“Quando o Hacking.Rio era presencial, tínhamos uma estrutura gigante de internet e acesso de alta velocidade, agora que é online, queremos que todos em casa possam ter a mesma experiência de alto nível e explorarem seu potencial ao máximo”, explica Lindália.

 

DE OLHO NAS COMUNIDADES

O cluster cooperativismo conta com o patrocínio master do Sescoop/RJ, Sistema OCB RJ e Seguros Unimed para inspirar que os participantes a criarem novas formas de integração entre os moradores das comunidades, novas oportunidades de troca, venda de produtos e serviços e até uma moeda digital local, que permitirá um aumento de empregabilidade, geração de renda e desenvolvimento local sustentável.

“A Rocinha destaca-se por ser a maior favela do país, contando com cerca de 100 mil habitantes. Ao promover o desenvolvimento de soluções em territórios de baixa renda, e fomentar redes locais de produção e consumo, aumenta-se a perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da Economia Solidária. Não existe inovação sem colaboração. A ideia é criar um Hub de inovação social, plataformas, marketplaces, apps, canais digitais de conexão entre pessoas e seus serviços”, diz a fundadora do evento.

 

SUSTENTABILIDADE

Com atenção voltada à sustentabilidade, o Hacking.Rio 2020 firmou uma parceria com o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (IDESAM), organização de Manaus que trabalha com projetos florestais para conservação da região. Por meio do programa Carbono Neutro, todo o CO2 que seria emitido por meio do consumo de energia na produção e realização do evento, será compensado com o plantio de árvores na Amazônia.

O IDESAM estimou a emissão de 4,5 toneladas de dióxido de carbono durante os eventos Hacking.Rio Talks, que ocorreu em agosto, e Hacking.Rio 2020 e dessa forma, 12 árvores serão plantadas para que haja a neutralização. “A simples ação de calcular e compensar a sua emissão já gera uma série de efeitos positivos”, diz Pedro Soares, gerente do Programa de Mudanças Climáticas do IDESAM. E complementa. “Todo plantio é realizado com pequenos agricultores e famílias locais da Amazônia visando recuperar áreas degradadas e plantar florestas”.

O evento conta com o apoio de empresas como Sescoop/RJ, Seguros Unimed, Light, Enel, Senac RJ, Sebrae RJ, Unisuam, Universidade Estácio, Sotreq, Klabin, Oceanpact, Flamengo, TIM, Storm, FBHA, Petrobras, Provider IT, SERPRO, Furnas e outros. As inscrições para competidores e mentores podem ser feitas até o dia 02/10, através do site: http://hackingrio.com

 

Serviço

Hacking.Rio 2020

Data: 9 a 11 de outubro

Inscrições: Até 02 de outubro às 23h59 no site: http://hackingrio.com

Mais informações: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

 

(Fonte: www.viracomunicacao.com.br)

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