Isae/FGV presta homenagem ao Sescoop Paraná

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O Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (O ISAE/FVG) prestou uma homenagem ao Sescoop/PR nesta terça-feira (22/9), em Curitiba (PR). O superintendente do Instituto, Norman Arruda Filho, entregou um diploma parabenizando pela passagem dos 10 anos de criação do Sistema S do cooperativismo no Paraná, comemorado na segunda-feira, (21/09). "Essa homenagem é um reconhecimento nosso à importância, à seriedade e à competência que marcam o trabalho desenvolvido pelo Sescoop nesses dez anos no Estado, que realmente está fazendo diferença na vida das cooperativas, na sua profissionalização e no seu processo de desenvolvimento. Isso nos dá uma honra muito grande em sermos parceiros desse projeto", afirmou. "Digo isso não como um fornecedor de programas de capacitação.

Nossa visão é de parceria, parceria estratégica, que significa desenharmos juntos os projetos, acompanhar o seu desenvolvimento e ter a coragem de avaliar não apenas os resultados, mas os impactos gerados em termos de benefícios às cooperativas, aos associados, e até mesmo às comunidades onde as cooperativas estão instaladas, inseridas", acrescentou o superintendente do ISAE/FGV que estava acompanhado pelo diretor do ISAE/FGV, Roberto Pazinato, pelo gestor da área de Relações Corporativas, Pedro Gonçalves e pela analista, Danielle Hernandes e foram recebidos pelo superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.

Parceria - Segundo Ricken, esta homenagem prestada pelo ISAE/FGV tem um significado muito importante para a instituição. "A instituição é uma das nossas principais parceiras, especialmente neste ano de 2009 com especializações, MBA´s e eventos oferecidos às cooperativas e aos profissionais do Sescoop Paraná no plano de capacitação interna. Só temos que agradecer ao ISAE/FGV pela menção nestes 10 anos de história do Sescoop aqui no Paraná". De acordo com Norman, o ISAE/FGV mantém parceria com o Sescoop/PR desde que o Serviço foi criado no Paraná, 1999. "Nós somos parceiros no desenvolvimento de uma série de programas de capacitação e de qualificação e posso dizer que nós temos uma coleção enorme de resultados muito interessantes e inovadores.

São trabalhos desenvolvidos no âmbito de cooperativas que estão no interior e que desenvolvem projetos fantásticos. Os participantes apresentam ao final do curso soluções extremamente avançadas, inovadoras e com impacto muito grande em termos de benefícios para as cooperativas e para seus associados como um todo", avalia.

Modelo para o Brasil - "O Sescoop Paraná é um modelo para o Brasil", ressalta Norman. Ele citou como exemplo o projeto DNA Copacol. "Foi de uma inteligência tão grande esse projeto que, ao fazer um estudo de caso, nós tivermos a oportunidade de apresentá-lo na ONU como modelo de capacitação para estruturas cooperativistas do agronegócio, reconhecido por eles como um trabalho totalmente inovador que pode servir de exemplo para outros países", completou. Na sua opinião, este trabalho realizado pela Ocepar ao longo dos anos e agora, nesta última década com o surgimento do Sescoop, "se traduz não apenas na evolução das cooperativas, mas no seu modelo de gestão, e principalmente o benefício que isso gera aos associados, ao produtor rural, fazendo com que isso realmente traga um benefício individual, coletivo, corporativo no âmbito das cooperativas, ao Estado como um todo". Para Norman, "os exemplos são inúmeros. Os bons resultados são fantásticos. Hoje, o Sescoop possui uma estrutura que por trás você tem um grande processo de formação, de qualificação, de transformação de uma realidade. Eu acho que esse é o grande benefício que o Sescoop traz na sua trajetória nesses dez anos", disse.

Desafios - O superintendente do ISA/FGV fez questão de ressaltar os desafios que deverão vir pela frente. "Indiscutivelmente o Sescoop cumpriu o seu papel, superando as expectativas com relação a isso. Nós vamos ter que repensar a nossa posição como consumidor, como produtor, como usuário de recursos naturais e de modelos energéticos (alguns já superados), fazendo com que a gente cuide um pouquinho melhor do planeta e dos donos temporários dele, que somos nós, não apenas na nossa realidade, já que estamos muito acima da média mundial mas eu acredito que cada vez mais nós vamos experimentar projetos compartilhados com outros países, os chamados projetos focados em metas globais".

Alimentos - Para ele, nesse caso, ganha quem já tem algum tipo de experiência. "Acho que nós vamos sair na frente com relação a isso. Por outro lado, vejo que temos um grande desafio no desenvolvimento de novas tecnologias (de sementes, de plantio, irrigação, manejo), enfim, de todas as etapas de produção. Há uma previsão de que até 2050 nós vamos gerar mais de 2 bilhões e meio de habitantes, hoje somos 6 bilhões e setecentos m"

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