Manual de Boas Práticas de Governança se torna ferramenta essencial à operacionalização de cooperativas

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Material auxiliará o movimento cooperativista com práticas fundamentadas nos valores do cooperativismo e nos princípios da boa governança

Brasília (15/2) – Com o objetivo de contribuir para o aprimoramento de todas as esferas cooperativistas (organização estadual, federações, centrais e singulares) bem como com os profissionais envolvidos na responsabilidade da gestão, o Sistema OCB disponibilizou a primeira edição do Manual de Boas Práticas de Governança para Cooperativas.

O material (faça aqui o download) auxiliará o sistema com práticas fundamentadas nos princípios e valores do Cooperativismo e nos princípios da boa governança, mirando o desenvolvimento sustentável das cooperativas brasileiras.

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, uma das características mais marcantes das cooperativas, enquanto atores econômicos, é a busca constante pelo desenvolvimento sustentável. “Para nós, cooperativistas melhorar o processo de gestão e governança é uma das prioridades, pois faz parte do DNA cooperativista esta necessidade de olhar o nosso negócio e trabalhar por aquilo que precisa ser melhorado. É por isso que o Sistema OCB lança esse manual, um documento essencial para a rotina operacional das cooperativas, especialmente pelo fato de ter sido elaborado por quem, verdadeiramente, entende do assunto: cooperativismo”, comenta o presidente.

CONTEÚDO – O manual apresenta proposições de boas práticas a serem adotadas na relação com o associado e com os órgãos de administração e fiscalização, auditoria, ouvidoria, dentre outros, buscando exemplificar com ações e medidas já adotadas por cooperativas integrantes do movimento cooperativista brasileiro.

URGÊNCIA – A iniciativa vem ao encontro da constatação de que o cooperativismo necessita sistematizar suas boas práticas, já trabalhadas por meio de programas executados pelas unidades estaduais, como o de Autogestão de Cooperativas, por exemplo.

GOVERNANÇA COOPERATIVA - Trata-se de um modelo de direção estratégica, fundamentado nos valores e princípios cooperativistas, que estabelece práticas éticas visando garantir a consecução dos objetivos sociais e assegurar a gestão da cooperativa de modo sustentável em consonância com os interesses dos cooperados.

A adoção da boa prática de governança na cooperativa garante a aplicação da autogestão no Sistema Cooperativista Nacional e tem por finalidades:

• Ampliar a transparência da administração da sociedade cooperativa;

• Facilitar o desenvolvimento e a competitividade das cooperativas;

• Contribuir para a sustentabilidade e perenidade do modelo cooperativista;

• Aprimorar a participação do cooperado no processo decisório;

• Obter melhores resultados econômico-financeiros;

• Incentivar a inovação e proporcionar a melhoria da qualidade dos serviços ao quadro social;

• Aplicar a responsabilidade social como integração da cooperativa com a sociedade civil.

PRINCÍPIOS DA GOVERNANÇA COOPERATIVA

AUTOGESTÃO – É o processo pelo qual os próprios cooperados, de forma democrática e por meio de organismos de representatividade e autoridade legítimos, assumem a responsabilidade pela direção da cooperativa e pela prestação de contas da gestão. Os agentes de governança são responsáveis pelas consequências de suas ações e omissões.

SENSO DE JUSTIÇA – É o tratamento dado a todos os cooperados com igualdade e equidade em suas relações com a cooperativa e nas relações desta com suas demais partes interessadas.

TRANSPARÊNCIA – É facilitar voluntariamente o acesso das partes interessadas às informações que vão além daquelas determinadas por dispositivos legais, visando à criação de um ambiente de relacionamento confiável e seguro.

EDUCAÇÃO – É investir no desenvolvimento do quadro social visando à formação de lideranças, para que estas tragam em seus conhecimentos de gestão e administração a essência da identidade cooperativa, base de sucesso e perpetuidade de sua doutrina.

SUSTENTABILIDADE – É a busca por uma gestão ética nas relações internas e externas para geração e manutenção de valor a todas as partes interessadas, visando à perenidade da cooperativa, considerando os aspectos culturais, ambientais, sociais e econômicos.

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