Marca Cocamar é a mais lembrada em Maringá

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O Grupo RIC Paraná promoveu na noite de ontem (17/11), em Maringá (PR), no Teatro Marista, um evento para a entrega dos certificados às empresas cujas marcas foram as mais citadas por consumidores da cidade e da região noroeste do estado, em recente pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência para o Projeto Impar (Índice de Marcas de Preferência e Afinidade Regional).

A Cocamar, representada pelo vice-presidente José Fernandes Jardim Júnior, recebeu homenagem como a marca mais lembrada pelos maringaenses. “Ficamos muito honrados com essa distinção”, salientou Fernandes.

Segundo o vice-presidente do Grupo RIC, Leonardo Petrelli, o objetivo do projeto “é fomentar o desenvolvimento regional, instituir uma ferramenta que sirva como bússola para os players do mercado, que deverão usar os resultados apresentados como baliza para aprimorar a performance de marcas e produtos perante seus públicos-alvo”.

O evento, que contou com a participação de cerca de 900 convidados, entre os quais empresários, lideranças e autoridades, teve como principal destaque uma palestra com o jornalista e âncora da Rede Record, Paulo Henrique Amorim.

“Cocamar é uma marca que transcende Maringá”

Em sua palestra, o jornalista Paulo Henrique Amorim, que abordou a atual realidade da economia e da sociedade brasileira, ressaltou o trabalho realizado com o Projeto Impar, do Grupo RIC de Comunicação, comentando sobre algumas marcas. Ele disse que “Cocamar é uma marca que transcende Maringá”, e que o consumidor, principalmente o da classe C, dá preferência a marcas estabelecidas, com as quais tem mais afinidade e simpatia.

A Classe C, segundo Amorim, representa hoje um mercado gigantesco. “Incorporamos ao mercado consumidor uma população equivalente a do Chile e da Argentina”, disse ele, que subdividiu a Classe C em dois segmentos: C-1 e C-2, os quais representam atualmente 50% do total da renda dos brasileiros, cujos salários variam de R$ 1.500 a R$ 4.500. Ele acrescentou também a Classe D, com salários de R$ 500 a R$ 1.500, e a E, com renda até R$ 500.

A ascensão desse grande volume de pessoas ao mercado de consumo se deu, de acordo com o jornalista, principalmente em função da entrada da mulher no mercado de trabalho. Por estudar mais que o homem e estabelecer um novo perfil para si, com menos filhos, a mulher ascende com mais desenvoltura à classe média. “No entanto”, frisou Amorim, “a chamada Classe C ainda não é compreendida pela elite, incluindo os publicitários. “Mas, por representar um segmento poderoso de mercado, deveria ser recebida com um tapete vermelho”, acrescentou.

“Vencer na vida e subir na escala social é mais provável em cidades médias”, frisou o jornalista, destacando que a escolaridade é fundamental nos dias de hoje. “Se um filho ficar na escola um ano a mais do que o pai, a sua renda subirá 10%, pelo menos. Se ficar dez anos mais, seu ganho será 50% maior.”

Amorim disse que “o Brasil está passando por uma revolução social, silenciosa e democrática” e que “o futuro da economia está aí, nesse ‘meião’”. “As mulheres, em especial, têm a grana. Com isso, aumenta o consumo de alimentos, medicamentos, tecnologia de diagnósticos, poupança, seguro, previdência privada, educação, bens duráveis, enfim.”

Sobre o governo Dilma, o jornalista acredita que em 2011, no seu primeiro ano, a presidente adotará medidas para frear os gastos públicos e apertar as finanças, a fim de evitar a espiral inflacionária, lembrando que o IPCA deve fechar o ano em 5,48%, acima dos 4,5% previstos. “Estamos hoje no limite”, garantiu, descartando a possibilidade de o governo mexer no câmbio para conter a desvalorização do dólar. Para 2011, ele prevê o IPCA em 4%, o dólar médio em R$ 1,75 (contra R$ 1,70 de 2010), a Selic dos atuais 10,75% para 12% e o PIB dos 7,5% de 2010 para 5,0%.

Paulo Henrique Amorim disse também que o país deverá crescer 5,0% em média nos próximos dez anos. E afirmou que a agricultura faz do Brasil uma superpotência, graças ao empreendedorismo dos produtores e a tecnologia desenvolvida pela Embrapa, que chamou de “Nasa”.
(Fonte: Cocamar)

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