Mercado brasileiro atrai cooperativistas italianos

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O Brasil foi considerado um mercado em potencial para desenvolver projetos com cooperativas italianas, na avaliação do presidente da Cooperativa Terremese, Giovanni Errani, que esteve nesta terça-feira (14/7),  na  sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Ele foi recebido pelo presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, o superintendente, Luís Tadeu Prudente Santos, o secretário executivo, Renato Nobile, e a equipe da Gerência de Mercados da instituição.

A Terremese, que está localizada na região da Emilia-Romagna, pretende alargar as fronteiras e percebe que o Brasil é um excelente mercado para seus produtos agropecuários. O que chama atenção de Errani é a integração racial brasileira e a riqueza de recursos naturais e energia. “Pretendemos criar uma agência estratégica com a OCB para potencialiar os mercados das cooperativas brasileiras e italianas”, afirmou o presidente da Terremese.

Errani também destacou que o cooperativismo brasileiro possue uma diversificação que contempla grandes e pequenas cooperativas. Além disso, ele vê no País uma grande oferta de recursos naturais e um potencial energético fundamental para o desenvolvimento do setor.

Assim como no Brasil, os empreendimentos cooperativos italianos atuam em diversos segmentos como consumo, trabalho e produção, transportes, habitação, seguros, pesca, turismo, mídia, além das cooperativas sociais. Entre os 100 maiores grupos empresarias da Itália, 30 são cooperativas. A 3ª maior companhia de seguros do país também é uma cooperativa.

Errani veio ao rasil acompanhado do diretor Comercial Augusto Verlicchi, responsável pela  produções de cereais, Rita Contessi, responsável gestão interna e de recursos humanos, e Riccardo Gefter, consultor e coordenador do Projeto de Economia e Gestão de Empresas Cooperativas da Universidade de Bologna.

A Tremesse faz parte da Legacoop, organização que reúne cooperativas de diversos segmentos na Itália, e é composta por nove províncias que juntas têm aproximadamente quatro milhões de habitantes, uma das regiões mais ricas da Europa em renda percapita e qualidade de vida. O sistema produtivo regional é identificado com o auto grau de pequenos empreendimentos e cooperação.

A região é referência mundial em cooperativas ou sistema cooperativado de produção. Para se ter uma noção, para cada grupo de em média nove habitantes, existe uma pequena empresa. São aproximadamente quinze mil cooperativas voltadas para o pequeno produtor, com forte ênfase na qualificação do processo de produção e elevado valor agregado ao produto.

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