Ocesc discute futuro das cooperativas de eletrificação em Criciúma


A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne nesta quinta (19) e sexta-feira (20), em Criciúma, os dirigentes das cooperativas do ramo de infra-estrutura para um seminário destinado a diagnosticar o setor. O encontro será aberto às 12 horas de quinta-feira e se encerrará às 12 horas de sexta-feira, no Hotel Mercoplaza. O presidente, o vice-presidente e o superintendente da Ocesc, Neivor Canton, José Samuel Thiesen e Geci Pungan, coordenarão o evento, que terá como palestrante o superintendente do Sistema o OCB Marco Aurelio Fuchida.

O programa consiste de palestras, apresentação do sistema de acompanhamento das cooperativas (SAC) e visão do ramo da infra-estrutura, trabalhos em grupos e conclusões. O programa SAC é um dos mais modernos e eficazes instrumentos empregados para assessorar o desempenho econômico e financeiro das cooperativas agropecuárias, objetivando sucesso empresarial e plena transparência para os conselhos de administração e fiscalização.

Começou a ser implantado em 1999 mediante coleta de dados e informações que permitiram compor amplo "retrato" de cada cooperativa inserida no programa, resultando na avaliação de "perfomance" mais segura para emissão de opinião e eventuais correções de rumo. Em Santa Catarina, o ramo de infra-estrutura é formado por 29 cooperativas de eletrificação rural que reúnem 172.149 associados, empregam 1.165 pessoas e faturam, no conjunto, R$ 237,1 milhões de reais por ano.

O presidente da Ocesc destacou que serão realizados seminários idênticos ao de infra-estrutura para os demais ramos do cooperativismo de Santa Catarina (agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infra-estrutura, mineral, produção, saúde e trabalho, turismo e lazer), tendo como uma das metas a futura criação de Conselhos Especializados por segmento.
"Esses avanços são manifestações da autogestão, uma conquista histórica que já oferece aos olhos da sociedade brasileira e catarinense centenas e, talvez milhares de casos de sucesso. É curto o lapso de tempo que militamos em um cooperativismo inteiramente nas mãos dos cooperativistas, sem amarras e com responsabilidade de quem o faz", assinalou Neivor Canton.

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