Organização do Quadro Social é tema de formação em Brasília
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Brasília, 14/3/2013 – Aproximar os cooperados e suas famílias do cotidiano da cooperativa é o principal objetivo da Organização de Quadro Social (OQS). Disposto a formar pessoas capazes de desenvolver estratégias de OQS por todo o Brasil, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativsmo (Sescoop) oferece até amanhã um curso específico sobre o assunto, em Brasília.
Reunindo aproximadamente 80 pessoas, entre técnicos e gestores das áreas de Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento, o Curso de Organização do Quadro Social de Cooperativas tem por objetivo principal a construção conjunta de conceitos e ações capazes de mobilizar os cooperados em torno de sua cooperativa. O evento teve início ontem (13/03) e termina amanhã com uma aula sobre mensuração de resultados. A formação está sendo conduzida pelo consultor Nemízio de Souza e reúne profissionais de 23 unidades estaduais do Sescoop.
Na abertura do evento, o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Maurício Alves, destacou a importância do trabalho conjunto para o sucesso desta capacitação. “Tenho a certeza de que o curso será bastante interativo. Estamos com as nossas áreas finalísticas – Formação Profissional, Promoção Social e Monitoramento – trabalhando em conjunto. E é justamente essa a visão de OQS”.
FORMAÇÃO
Responsável pela coordenação do curso, a gerente de Formação e Qualificação Profissional do Sescoop, Andréa Sayar, ficou satisfeita com os resultados do primeiro dia do evento. “O curso de OQS é uma excelente oportunidade para desenvolvermos nossa própria equipe, ao invés de terceirizar esse serviço. Aqui, nesses dias, teremos condições de discutir e avaliar pontos fortes e fracos de ações já implementadas, aprender com as experiências e construir o que for melhor para o sistema cooperativista”, comentou.
O professor Nemízio de Souza completa: “Não estou trazendo para vocês nenhuma receita de bolo, nem um referencial pronto e acabado. Nossa proposta é de socializar as experiências, aquilo que já temos e vem dando resultado, deixando disponível para que vocês utilizem de acordo com as particularidades de cada unidade estadual”.
Segundo o professor, algumas cooperativas já executam o conceito de OQS há mais tempo do que outras. Mas é certo que muitas atuam de forma “intuitiva”, sem sequer saber que estão realizando OQS. Daí a importância de promover um nivelamento conceitual entre todos os participantes. “O que queremos é estruturar aquilo que, de alguma forma já, acontece naturalmente. Afinal, a OQS representa a sustentabilidade do empreendimento cooperativo”, finalizou.