Pará inicia implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (Sescoop-PA)  iniciou na última semana a primeira etapa do projeto de implantação da Diretriz Nacional de Monitoramento.  A apresentação do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) foi feita para a Central das Cooperativas de Transporte de Passageiros do Sudeste do Pará, com sede no município de Parauapebas, há cerca de 850 km da capital, que reúne seis cooperativas. Participaram da apresentação pelo Sistema OCB/Sescoop-PA, o gerente técnico da OCB, Francisco Pessoa, o técnico em Cooperativismo, Sandoval Neto, e o presidente da OCB/Sescoop-PA, Ernandes Raiol.

O PDGC é uma nova ferramenta, desenvolvida pela Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GeMDC) do Sescoop nacional, e que se encontra em fase de aplicação pelas unidades estaduais. “Com a introdução da metodologia para o PDGC, previsto na Diretriz Nacional de Monitoramento, o Sescoop-PA visa o desenvolvimento das cooperativas paraenses buscando assegurar a longevidade dos empreendimentos com transparência e governança”, afirma Raiol.

Na opinião do presidente do sistema cooperativista paraense, o Monitoramento vai oferecer uma excelente oportunidade de crescimento para o sistema cooperativista como um todo. O primeiro passo é garantir a adesão das cooperativas interessadas e realizar o Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (PAGC), onde quatro linhas deverão ser seguidas: Ser cooperativa; ter governança (PAGC II); ter saúde financeira (PAGC III) e ter boa gestão (PDGC).

O gerente Operacional/Capacitação do Sescoop-PA, Júnior Serra, destaca que a cooperativa, como qualquer outro empreendimento, tem necessidade de desenvolvimento. "Com o monitoramento, o Sistema terá um raio-X da cooperativa e assim ela terá condições de melhorar, inclusive, sua relação com cooperados, funcionários, mercado e sociedade em geral", esclarece.

Raiol explica que o monitoramento é de grande importância para o processo de gestão das cooperativas paraenses, visto que o Sescoop é a única instituição do Sistema S que possui esta ferramenta. “Isso vai, com certeza, desaguar no processo de certificação dos nossos produtos. E a região de Parauapebas, Sudeste do Pará, é altamente estratégica para o estado e para o cooperativismo. Ali, temos cooperativas de mineração, agropecuária, transporte, de produção ligada a biojóias e outros produtos. O monitoramento será um divisor de águas para o crescimento do estado e do cooperativismo na região”.

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