Reformulação do programa Cooperjovem já é realidade
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Fortaleza, 3/7/2013 – Despertar e reforçar nos educadores, alunos e técnicos de cooperativas a consciência sobre a importância da cooperação na prática pedagógica e ao mesmo tempo apresentar o cooperativismo como principal instrumento para desenvolvimento socioeconômico. Este é o propósito do programa Cooperjovem, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que, após passar por reformulação, ganha um escopo unificado. O comitê responsável por essas mudanças esteve reunido ontem e hoje, em Fortaleza (CE), encerrando um ciclo de 12 dias dedicados a seis reuniões em tempo integral.
O intenso trabalho de dedicação dos profissionais de dez unidades estaduais do Sescoop resultou em uma nova metodologia do programa e de formação de professores. Segundo a gerente de Promoção Social da unidade nacional, Maria Eugênia Ruiz Borba, a metodologia oferece parâmetros mínimos para implantação do Programa Cooperjovem e uma capacitação profissional para os professores envolvidos no processo, consolidada em, no mínimo, 48 horas (formação inicial e continuada), dividida em módulos de quatro horas aula cada. “Anteriormente, o programa era desenvolvido de maneira muito específica por cada estado. A partir de agora, quando falarmos em Cooperjovem, estaremos falando exatamente das mesmas etapas e processos, em todas as regiões do país. É um ganho em unicidade, qualidade e efetividade do programa”, analisa Eugênia.
A gestora afirma, ainda, que a metodologia oferece às unidades estaduais a oportunidade de implantar, monitorar e avaliar a efetividade do programa, podendo ampliar e adequar sua atuação a partir das demandas observadas. “Estamos oferecendo o mínimo necessário para execução. Caso haja interesse, as UEs podem acrescentar atividades de acordo com suas realidades. Mas o principal é que haverá um balisamento em nível nacional”.
Para Maria Eugênia, este é o coroamento de um trabalho árduo e dedicado dos profissionais envolvidos, que tende a produzir frutos extremamente importantes para o cooperativismo brasileiro. Parte do comitê de reformulação é composto por coordenadores que já aplicam o programa Cooperjovem, enquanto os demais darão os primeiros passos a partir de agora. “Conseguimos aplicar uma visão sistêmica muito interessante com essa mistura. Agora vamos colocar o programa nos trilhos e, daqui a dois anos, avaliaremos as necessidades de adequação”, acrescenta.
A gerência de Promoção Social do Sescoop estará à disposição de todos os técnicos das unidades estaduais dando o apoio necessário à implantação do programa em seu novo formato, garante Eugênia, afirmando que a primeira ação envolverá uma capacitação para sensibilizar os professores envolvidos: “Antes, o ator principal do Cooperjovem era o aluno. Agora, passa a ser o professor, que tem que estar devidamente cativado para replicar, de forma adequada e eficiente, o ideal proposto”, finaliza.
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