RS participa do Fórum dos Grandes Debates da Assembleia Legislativa
Porto Alegre (9/6) – Na manhã de ontem o presidente do Sistema Ocergs foi um dos painelistas de evento que debateu vocações econômicas e saídas para o Rio Grande do Sul no enfrentamento da crise estrutural do estado. O evento foi aberto pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Edson Brum e pelo governador, José Ivo Sartori. O evento ocorreu durante todo o dia no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa.
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Edson Brum, saudou e agradeceu a presença do governador José Ivo Sartori, de parlamentares, de autoridades do Poder Judiciário e de representantes de entidades da sociedade civil.
Ele destacou que o Fórum é mais um esforço da Assembleia Legislativa no sentido de chamar a si a corresponsabilidade pelas questões fundamentais dos gaúchos, não somente dos temas da administração pública, mas também das questões de Estado em seu conjunto, salientou.
O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, saudou a todos os parlamentares, autoridades e demais entidades presentes no encontro e agradeceu a Assembleia Legislativa pela realização dos debates.
"O Rio Grande do Sul está como nunca diante de uma imperiosa necessidade de enfrentar grandes debates. Debates de futuro, debates de solidariedade e debates de soluções", sublinhou o governador ao destacar que é primordial colocar em primeiro plano "o conteúdo que mais importa lá na ponta, que é o atendimento às pessoas, especialmente àquelas que mais precisam daqueles que possuem a responsabilidade, seja ela política, econômica ou social".
Painelistas apontaram os gargalos da economia gaúcha
O cooperativismo e o empresariado alcançaram sugestões para o enfrentamento à crise estrutural do Estado ao apontar os gargalos da economia do Rio Grande do Sul, no painel da manhã desta segunda edição do Fórum dos Grandes Debates. O encontro discute a situação econômica e as potencialidades do estado.
Tanto Vergilio Perius, da Ocergs, quanto Walter Lídio Nunes, da Celulose Riograndense, e o jornalista Eugênio Esber, da Revista Amanhã, concordam que é preciso derrubar velhos conceitos para entrar no mundo moderno e através de gestão estratégica alcançar a convergência para a recuperação do Estado.
O cenário econômico nacional e a necessidade de refederalizar o país não deixam o Rio Grande do Sul numa ilha, iniciou o presidente da Ocergs, Vergilio Perius, apontando para seis impedimentos que comprometem o desenvolvimento do Estado: a burocracia, a educação, a questão energética, logística, financeira e tributária.
Ele mostrou a contribuição do cooperativismo, que registra crescimento de 10,2% diante da estagnação do estado, promove a inclusão econômica, financeira, mercadológica e social, como é o caso das Unimeds, que entregaram sete hospitais próprios e desafogaram o SUS em 1.200 leitos, conforme relatou aos participantes do Fórum.
Presente nos municípios, em 2014 o cooperativismo distribuiu R$ 300 milhões aos seus associados, resumiu Perius, que apontou fontes de ressarcimento ao Estado, como é o caso da Lei Kandir que, atualizada, resultaria em R$ 30 bilhões de crédito. Mas o entusiasta do cooperativismo não acredita em mudança imediata de comportamento diante do esgotamento financeiro e da crise estrutural que paralisa do Rio Grande do Sul. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)