Sescoop/RJ realiza 1º Fórum de Catadores

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Rio de Janeiro (21/01) - No dia 15 de janeiro, no auditório do Sescoop/RJ, foi realizado o 1º Fórum de Catadores de Materiais Recicláveis. O objetivo foi debater sobre o Programa de Ampliação da Coleta Seletiva da Cidade do Rio de Janeiro, que visa à formação, capacitação, treinamento e assessoramento de autogestão das cooperativas de catadores. Participaram 16 lideranças do setor.

O vice-presidente do Sistema OCB/RJ, Jorge Meneses, após dar as boas vindas aos participantes, comentou que esta é uma experiência única no Rio de Janeiro. “O processo é novo e este programa busca a cidadania e melhorar a estima dos participantes. Vamos conhecer melhor as dificuldades para identificar soluções a médio e longo prazos, mas a questão da legalização e da capacitação são fundamentais”, declarou Meneses.

Na abertura foram apresentados os quatro eixos fundamentais do programa: regularização das cooperativas, capacitação dos membros, gestão e comercialização dos produtos.

A analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/RJ, Inês Vieira, explicou como será a operação das Centrais. “Quem irá gerenciar as Centrais serão os próprios catadores. O mais importante é que as cooperativas estejam legalizadas para operar. Precisamos ter uma visão diferenciada no processo e mudar o pensamento de trabalho dos catadores”, declarou.

O Sescoop/RJ realizou um trabalho de campo que mapeou a situação e as necessidades adversas que as cooperativas enfrentam, por exemplo, como a falta de uma estrutura física básica de infraestrutura.

De acordo com alguns catadores que participaram do encontro, a Comlurb já destina parte do material selecionado com uma qualidade superior para as cooperativas singulares. Para Flávio Minervino, presidente da CoopSanta, o processo em rede é fundamental. “Será uma solução importante para toda a estrutura da catação”, disse.

Para Edilson da Silva, catador há 25 anos na Zona Oeste, o que dificulta o processo de catação é a falta de organização. “Na nossa cooperativa temos espaço para trabalhar, mas a estrutura local ainda é frágil, como por exemplo os maquinários. Temos mão de obra mas faltam equipamentos”, resumiu. (Assimp Sistema OCB/RJ)

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