Sicoob e Unimed mostram a governança em cooperativa

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Almada destacou a diversidade de perfis dos líderes no âmbito da Confederação, chamando a atenção da platéia para o conceito de "profissional", que segundo ele, é aquele que possui anos de experiência e capacidade de decidir da maneira geralmente aceita por sua profissão. "Isso ainda não acontece na maior parte das cooperativas", pois, conforme Almada, para se exercer o poder é necessário um ambiente institucional adequado. "Esse ambiente adequado para o exercício do poder deve permitir ao dirigente talentoso empreender e evitar riscos desastrosos. Caso contrário, é problemático."

Por sua vez, o presidente da Unimed Vitória, Alexandre Ruschi, que representou Celso Barros, presidente da Confederação Unimed do Brasil no VI Seminário, foi pragmático, ao mostrar na prática o conceito de governança, cujo processo começou em 2003 na cooperativa de saúde. Médico cirurgião geral, Ruschi apresentou o processo de reestruturação de poder no Sistema Unimed, que em dezembro próximo comemora 40 anos de atuação no País.  

Segundo ele, devido a visões políticas distintas, o sistema se dividiu, muitas federações se desmembraram e constituíram a Aliança Cooperativista, em maio de 1997. A partir de 2003, sob a liderança de Celso Barros, a cooperativa iniciou um processo de reversão desse quadro ao adotar a metodologia Balance Scorecard. Em março deste ano, as últimas federações se reintegraram à Unimed do Brasil, que hoje está presente em 80% dos municípios brasileiros. 

Com a profissionalização da gestão e o modelo de governança construído com a nova metodologia focada na estratégia dos processos da Unimed, a cooperativa conseguiu resultados exemplares, uma vez que o novo modelo de gestão permitiu aumentar em 57,4% a renda bruta se seus cooperados e em 54% o faturamento, cuja receita anual enquanto operadora de plano de saúde totalizou R$ 16,2 bilhões no ano passado.

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