Superintendente do Sistema OCB/AM faz palestra magna em Recife

Recife (27/1/17) – E foi dado início à mais nova capacitação que tem a proposta de aumentar o profissionalismo da gestão nas cooperativas pernambucanas. O curso de assessores em projetos cooperativos, oferecido pelo Sescoop/PE, em parceria com a Faculdade Marista, local onde ocorrem as aulas, terá como fundamento oferecer ao segmento cooperativista pessoas capacitadas nas áreas de gestão e direção para esse extenso mercado de trabalho.

E como primeira ação do curso, os alunos assistiram à palestra do superintendente da unidade estadual da OCB, no Amazonas, Adriano Trentin Fassini, que abordou o tema "Cooperativas: negócio social e sustentável". O evento ainda contou com a presença do presidente e da superintendente do Sistema OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira e Cleonice Pedrosa, respectivamente.

O coordenador do MBA da Marista, Marcelo Leitão, foi o primeiro a dar as boas-vindas a nova turma. Aos alunos, ele lembrou que a faculdade também recebeu outros cursos, com a parceria do Sescoop/PE, que teve o objetivo de capacitar profissionais da área do Direito e da Contabilidade para as cooperativas. Todos os cursos evidenciaram novas oportunidades em meio a empresas cooperativas, explorando as boas práticas que elevam o profissionalismo e a legalidade nos processos de gestão.

“A casa já tem experiências exitosas em cursos envolvendo o cooperativismo. Os professores são pessoas capacitadas, de olho no mercado e que contribuirão para a formação de um olhar mais profissional e analítico. O tema desse novo curso é algo muito bom de se trabalhar e tem o intuito de formar pensadores, pessoas que vejam o cooperativismo de uma maneira diferenciada, sempre com o foco em contribuir para o crescimento do segmento”, elucidou o coordenador.

Após a fala de Marcelo, foi dado espaço ao presidente do Sistema OCB/PE, que evidenciou o propósito de investir no curso. De acordo com ele, não há crescimento no cooperativismo estadual se não houver pessoas com novas ideias. Existem pilares no cooperativismo, ainda segundo ele, que se não forem trabalhados de uma melhor forma dentro de sala de aula não será possível aprimorar as bases para uma gestão.

“Há dois pilares no cooperativismo que devemos ressaltar bastante para chegarmos ao grau que queremos. Um é a legalidade, que é o contexto basilar para fixar uma cooperativa, e o outro são as doutrinas dos princípios com seus valores. Não se faz cooperativismo do jeito que se quer. Com esses pilares, que serão bem explorados durante o curso, podemos fazer do cooperativismo pernambucano algo cada vez mais estruturado e consolidado no Brasil”, comentou Malaquias Ancelmo de Oliveira.  

Já na aula magna, o convidado focou o início da apresentação em como se organiza uma cooperativa e o Sistema OCB, revelando a maneira de representação. O primeiro trabalho foi mostrar que a OCB desempenha uma atividade com aspecto político e institucional ao ficar de olho em como os poderes políticos se manifestam em apoio às práticas cooperativistas no Brasil.

Todo órgão se estrutura por organismos sociais de avaliação e fiscalização. Entre eles está a Assembleia Geral, que é um fórum onde os associados se manifestam e julgam os resultados e as sugestões apresentadas pela administração; o Conselho Fiscal, com o poder de avaliar, revisar e fiscalizar as atividades dos órgãos; além do Conselho Administrativo ou Diretor, que é encarregado de dar continuidade às decisões da Assembleia Geral e informá-la sobre as propostas e limitações, sempre com o apoio de prestar conta dos próprios atos.

O superintendente do Sistema OCB/AM também ficou encarregado de esclarecer sobre a autogestão do trabalho do grupo que participa da capacitação quando atuar dentro de uma cooperativa. Para Adriano, o maior trabalho dos alunos será focado na identificação e aprimoramento do processo decisório da gestão, implementando novas ideias e monitorando os mecanismos de avaliação de desempenho. Entre eles o Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC) e o Programa de Acompanhamento da Gestão de Cooperativas (PAGC).

“Esses programas têm como meta principal a promoção de boas práticas de gestão e governança. Eles são aplicados de modo agendado e visam a melhoria de forma contínua, auxiliando o planejamento de crescimento, a execução do trabalho, e até no aprendizado. Então, o trabalho de vocês será aprimorar as ferramentas de estabilidade e promoção das cooperativas, sempre de olho nos indicativos apontados pelos programas, que só fazem ajudar no andamento de um bom trabalho”, explicou o superintendente.

As palavras do convidado para a aula magna acabaram animando ainda mais o representante comercial, Hélio Constantino, um dos alunos do curso. Com experiência em empresas cooperativistas, ele entrou na capacitação para abrir ainda mais o leque de oportunidades.

“Pelo que o superintendente falou, há muito o que se fazer pelo cooperativismo. As oportunidades vão aparecer, mas só as pessoas capacitadas estarão ao nível das vagas. Já fui parceiro em algumas cooperativas do ramo trabalho e sei como funciona o meio, agora, necessito me capacitar para saber o modo certo para voltar com mais força ao setor”, analisou o representante. 

As aulas estão divididas em quatro módulos, separadas em 40 horas. Os encontros com os professores aconteceram a cada 15 dias, sendo no turno da noite das sextas-feiras e todo o sábado. A previsão do fim do curso é para o início do mês de março. (Fonte: Sistema OCB/PE)

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