Superintendentes concluem programa nacional na cooperativa Agrária
Brasília (14/05) – A Cooperativa Agrária, localizada no município de Guarapuava (PR), foi o foco da visita técnica que marcou o último dia do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB. A iniciativa reúne 24 superintendentes de unidades estaduais além do superintendente da unidade nacional, Renato Nobile, bem como as gerentes Tânia Zanella (OCB) e Karla Oliveira (Sescoop).
O presidente da Agrária, Jorge Karl, recebeu o grupo e fez questão de destacar fundamentalmente a questão da fidelização do cooperado. “Toda a vida financeira e econômica do cooperado está dentro da cooperativa. Ele compra os insumos que precisa para produzir e, depois, vende a produção. Tudo dentro da cooperativa. Assim, nós garantimos uma relação forte entre cooperado e cooperativa”, explica Jorge Karl.
A Agrária tem 63 anos de atuação nas regiões centro-sul, central e centro-oeste do estado do Paraná. Exporta seus produtos para países da Ásia e da Europa e, em 2013, registrou um faturamento de R$ 2,3 bilhões. Produz e vende rações e itens à base de trigo, soja, milho e cevada. Conta com 600 cooperados e mais de mil funcionários. A Agrária realiza, todo ano, significativos investimentos sociais. Em 2012, por exemplo, o total chegou a R$ 10,5 milhões.
AVALIAÇÃO – O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, avaliou o segundo módulo do programa com muita positividade. “A participação dos representantes das unidades estaduais do Sistema OCB foi fundamental para o sucesso deste segundo módulo. Todos estavam engajados e motivados. Visitamos cinco cooperativas que nos apresentaram modelos e sistemas diferentes, o que certamente contribuirá com a melhoria do desempenho das cooperativas em todo o país. Gostaríamos muito de agradecer aos diretores das cooperativas por nos receberem tão bem. Estamos ansiosos para o terceiro módulo que deve ocorrer ainda neste ano”, conclui Ricken.
PROGRAMA – O Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB está em seu segundo módulo e é desenvolvido em parceria com o Sebrae Nacional. Seu objetivo é desenvolver competências para o exercício qualificado e sustentável da função executiva, tendo em vista que o aprimoramento profissional é um desafio constante na vida de quem representa uma comunidade, neste caso, o cooperativismo brasileiro.
TERÇA-FEIRA – O segundo dia do programa contou com a visita técnica feita pelo grupo às Cooperativas Copacol e C.Vale. Segundo o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, a Copacol é um exemplo de planejamento e administração com destaque para a forte oportunidade de diversificação oferecida para o seu quadro social.
“Os dirigentes do cooperativismo brasileiro puderam ver de perto todo o planejamento estratégico e o importante trabalho que é realizado para a sustentação e distribuição de renda para os mais de cinco mil associados e 7,8 mil colaboradores, desta que foi a primeira Cooperativa da região Oeste do Paraná a investir na avicultura, atividade que hoje representa por cerca de 60% do seu faturamento total que passa dos 2 bilhões de reais”, afirma Ricken.
O grupo foi recepcionado pela diretoria da C.Vale e recebeu informações sobre as linhas de atuação da cooperativa. O presidente Alfredo Lang apresentou um comparativo entre o desempenho da C.Vale entre antes e depois da implantação do Plano de Modernização, na década de 1990.
Ele comentou que o processo de agroindustrialização e a expansão da área de atuação impulsionaram o faturamento, o número de associados e de funcionários e deram mais competitividade à cooperativa. Antes de mostrar o abatedouro de aves ao grupo, Lang acrescentou que a C.Vale fez uma aposta na produção de carne de frango de qualidade diferenciada para conquistar os mercados consumidores mais exigentes do mundo.
O superintendente do Sistema OCB OCB, Renato Nobile, elogiou a estratégia adotada pela C.Vale. "É um exemplo de profissionalismo na gestão, compromisso com o cooperado e eficiência na produção", observou. Ele avalia que o processo de agroindustrialização possibilitou às famílias de pequenos agricultores agregar valor à produção, dar estudo aos filhos e mantê-los no campo. (Com informações da assessoria de imprensa das cooperativas C.Vale e Copacol)