28/09/2010 - Feira de Frutas

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Produtores, distribuidores e importadores de vários países estão participando de uma rodada de negócios em São Paulo. A feira internacional de frutas, legumes e derivados é uma oportunidade de abrir novos mercados.

Frutas para todos os lados, e, em cada canto, conversas, contatos, quem sabe, novos negócios. E este é o objetivo da feira. Além de compradores nacionais, importadores de nove países vieram conhecer o que o Brasil tem para ofertar.

Os mineiros trouxeram a banana prata. Hoje, a produção é vendida para São Paulo e Rio de Janeiro.  Para os agricultores, o próximo passo é exportar. “O grande gargalo é a conservação dessa fruta durante o frete marítimo. Nós estamos conversando com a Embrapa e tentando fazer um consórcio de empresas com a Embrapa e universidades da Califórnia e da Flórida para a gente desenvolver esse projeto e para que a banana chegue lá. Existe demanda lá fora, é uma fruta para que constantemente existem pedidos, mas nós estamos com essa questão de tecnologia”, diz Dirceu Colares, presidente da Associação de Fruticultores do Norte de Minas.

A acerola é industrializada por empresas brasileiras um processo terceirizado. Agora, os produtores querem vender lá fora a fruta congelada inteira e dominar toda a cadeia. Mercado para isto tem. “Quando se fala num produto processado, nós não temos ainda uma estrutura grande, mas quando se fala em congelar esse produto e exportar, isso está na nossa condição, temos estrutura de câmara fria. Falta uma pequena esteira para lavar e plastificar esse produto. Então, me chamou a atenção, até porque nós podemos estar agregando valor e se tornar uma cultura um pouco mais viável que então para os produtores”, afirma Oswaldo Dias, presidente da Associação dos Produtores de Acerola.

Pequeno ou grande, hoje o produtor tem que investir em novas tecnologias, colher o suficiente para atender o mercado interno e externo, pesquisar produtos, respeitar o meio ambiente e, acima de tudo, ter uma fruta de qualidade.

Para enfrentar tantas exigências, muitos produtores se organizaram em cooperativas. “A gente tá buscando para o produtor, seja ele pequeno ou grande, que existe o mercado, que ele, organizado, consegue atingir, e colocando ele, mais importante, na vitrine. Ele expondo e os compradores circulando, não o contrário, como em outros eventos, que ele vai buscar tecnologia. Aqui ele vem buscar venda de produto”, explica Maurício de Sá Ferraz, diretor do Instituto Brasileiro de Frutas.

A feira termina amanhã.


Veículo: Site Globo Rural
Publicado em: 28/09/2010

 

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