Ações de monitoramento do Paraná são conhecidas por Alagoas

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Curitiba (14/8) – Conhecer com mais detalhes o sistema de monitoramento adotado pelo cooperativismo paranaense. Com esse propósito, a superintendente do Sistema OCB/AL, Márcia Túlia, e a analista de operações, Márcia Andréia, visitaram ontem o Paraná. Elas foram recebidas pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, na sede da entidade, em Curitiba.

“Nós queremos conhecer como vem sendo feito o trabalho em monitoramento aqui para tentarmos adequar o que for possível em nosso Estado. Além disso, viemos tratar sobre a questão do planejamento, pois compreendemos que no Paraná o planejamento é palavra de ordem e nós precisamos também sistematizar um trabalho nessa área”, explicou Márcia Túlia.

Números - De acordo com ela, em Alagoas há 120 cooperativas registradas no Sistema OCB/AL, de nove ramos, sendo que o agropecuário é o mais representativo em quantidade – ao todo são 30. “Esse número tem crescido exponencialmente e o do ramo saúde também. De todos os segmentos, o mais sólido é o crédito, seguido do ramo saúde”. Segundo Márcia, há cerca de 40 mil famílias de cooperados vinculadas ao cooperativismo alagoano.

Precariedade – A superintendente do Sistema OCB/AL informou ainda que naquele estado a área de monitoramento tem atuado para suprir necessidades ligadas à realidade local. “As cooperativas agropecuárias estão localizadas em áreas cujo acesso à cidade é precário e a moradia dos agricultores também é precária. Não existe análise de solo, nem acompanhamento do processo produtivo. Dessa forma, eles não têm competência técnica para realizar uma produção refinada dentro do que poderia ser”, afirmou. 

Acompanhamento – “Como as cooperativas são totalmente desassistidas pelo Estado, em relação à assistência técnica e a qualquer outro tipo de acompanhamento, é nesse campo que entra o Sistema OCB. Para a Unidade Estadual de Alagoas, o programa de monitoramento representa a prática de acompanhamento dessas pessoas.

Assim, ela contrata, via sistema de credenciamento, agrônomos, nutricionistas, um profissional para prospectar mercados e outro para área de gestão. Eles fornecem um acompanhamento perene e, com isso, nós temos conseguido contribuir para a melhoria dos processos dessas cooperativas.

Paralelamente, a área de promoção social entra com ações em saúde, porque eles também são bastante desassistidos nesse setor. Médicos, profissionais de enfermagem e dentistas fazem o acompanhamento dessa população pelo menos duas vezes por ano”, acrescentou.

Envolvimento da família – Márcia Túlia disse ainda que a OCB/AL tem ainda trabalhado com objetivo de promover maior envolvimento das famílias com o processo produtivo. “Isso tem trazido um diferencial também. Aos poucos, estamos conseguindo tirar essas pessoas e as cooperativas dessa condição de total precariedade e conseguindo ver um raio de luz, uma esperança lá na frente”, frisou.

Além disso, o Sistema OCB/AL está procurando apoiar as cooperativas na área de comercialização, com a realização de uma feira perene. “Nós acreditamos que, por meio desse mecanismo, estamos ajudando as cooperativas a melhorar”, destacou. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)

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