Ampliar exportações para o setor lácteo é tema de debate na OCB

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A abertura de um potencial mercado exportador de lácteos levou a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) a apostarem em um programa para ampliar as exportações do produto. Nesta quarta-feira (10/2) aconteceu a primeira reunião do ano para prospectar novos mercados para as exportações. Foram listados 40 países. Entre os prioritários estão Rússia, México e China.  A reunião aconteceu na sede OCB, em Brasília (DF).

A ideia é gerar uma parceria entre as instituições criando o Programa Setorial de Exportação de Lácteos (PSI Leite). Para se chegar ao PSI a área de Inteligência comercial da Apex solicitou ainda, que as instituições apresentem o planejamento estratégico do setor lácteo.

A expectativa é que o PSI dê uma resposta à urgência de exportação de lácteos, considerando que no ano passado o País ficou com menos de 2% do mercado. “O Brasil é autosuficiente na produção de leite desde 2004, por isso, precisamos de novos mercados para destinar o produto excedente”, avalia Vicente Nogueira, diretor da CBCL.
 
Ações - O PSI do Leite está divido em sete grandes ações: criação de sistema de informação do mercado internacional de produtos lácteos, criação de um portal na internet; participação em feiras e eventos no exterior; elaboração de um projeto comprador e projeto imagem (missões comerciais e rodadas de negócios); projeto vendedor; promoção e marketing e marketing em mercados alvos.
 
O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut , disse que o projeto é de grande importância para o setor, pois atende às cooperativas e indústrias lácteas. "A intenção é buscar a confiança dos compradores externos, e, dessa forma, fortalecer o mercado interno e alavancar a economia brasileira. Temos qualidade e sabemos quais são as exigências a serem cumpridas."

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