Assinada Instrução Normativa que regulamenta produção do queijo artesanal
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Incentivo - O Programa Queijo Minas Artesanal é uma parceria bem sucedida, que engloba Sistema Ocemg, Seapa, Emater e IMA, e busca garantir a segurança alimentar, por meio das boas práticas de fabricação, cadastramento dos produtores, além de incentivar o fortalecimento e a organização do setor.
Belo Horizonte, 6/8/2013 - A manhã de hoje foi de comemoração para os produtores de queijo em Minas Gerais. Em evento realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), o Ato de Instrução Normativa que estabelece os critérios adicionais para a elaboração de queijos artesanais foi assinado pelo Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade, e pelo governador do Estado Antonio Anastasia.
A partir de agora, o produto, considerado patrimônio de Minas e do Brasil, poderá ser legalmente exportado para outros Estados da Federação. O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, representou o segmento cooperativista na ocasião e, em sua fala, lembrou a trajetória do Sistema junto às cooperativas produtoras da iguaria.
"A Ocemg tem todo o orgulho de participar desta parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o Instituto Mineiro de Abastecimento (IMA) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater), durante esse projeto de melhoria na vida dos produtores", disse lembrando o trabalho desenvolvido pelas instituições com o Programa Queijo Minas Artesanal. A iniciativa completou 10 anos em 2012.
Compuseram ainda o painel diretivo do evento, o presidente da Faemg, Roberto Simões, o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e o produtor e presidente do Sicoob Saromcredi, João Carlos Leite. Também prestigiaram a solenidade o Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop-MG), Antônio Carlos Arantes, entre muitos deputados, dirigentes cooperativistas, produtores e representantes de entidades de classe.
Nascido na cidade de Patos de Minas, o ministro Antônio Andrade falou sobre a relação do mineiro com o queijo e sobre sua satisfação em participar dessa história. "É uma alegria muito grande assinar essa normativa. Talvez pessoas de outros Estados não saibam da relevância desse produto para os mineiros. Afinal, todo café da manhã aqui sempre tem um pedaço do nosso queijo", disse.
"Como justificar aos produtores de queijo de Minas Gerais que um produto que durante três séculos só fez bem, trouxe progresso, riqueza, saúde e proteína, iria fazer mal a alguém?", questionou o governador do Estado, lembrando os percalços vividos pelos queijeiros ao longo da história mineira. "Foi dado aqui um grande passo e Minas Gerais fica muito agradecida com esse progresso", finalizou.
"Hoje o setor do leite e do queijo está em festa. Finalmente, após 15 anos de luta e com a chegada de um Ministro mineiro, conseguimos, enfim, essa verdadeira alforria do queijo artesanal", falou Simões, como anfitrião da cerimônia. "Só nós, mineiros, sabemos o valor do queijo produzido no Estado", frisou o Ministro Pimentel, grande incentivador do projeto junto ao Mapa.
Como representante dos queijeiros mineiros, João Carlos Leite, remontou a história da produção no Estado e frisou sua relevância na vida do pequeno produtor. "Hoje temos um campo de trabalho fértil para gerar riqueza, temos mercado para isso, porque somos produtores mais qualificados", ponderou.
Incentivo - O Programa Queijo Minas Artesanal é uma parceria bem sucedida, que engloba Sistema Ocemg, Seapa, Emater e IMA, e busca garantir a segurança alimentar, por meio das boas práticas de fabricação, cadastramento dos produtores, além de incentivar o fortalecimento e a organização do setor.
A iniciativa foi criada a fim de adequar e enquadrar os produtores à legislação estadual (Lei nº 14.185/02), que ampara a produção do Queijo Minas Artesanal, possibilitando a preservação das características tradicionais do processamento e estabelecendo critérios para a elaboração do produto a partir do leite cru, garantindo sua legalidade. As regiões atendidas pelo projeto são: Araxá, Cerrado, Serro, Canastra e Campo das Vertentes.
(Fonte: Sistema Ocemg)
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