Atividades do Projeto Algas são retomadas em João Pessoa

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Atividades do Projeto Algas são retomadas em João Pessoa

Nesta sexta-feira (10/2) o gerente de Fomento da OCB, Marcelo Barroso e a técnica da Gerência de Fomento, Sheila Reis, participarão de uma reunião com os coordenadores do “Projeto Cooperativo de Cultivo de Algas Marinhas em Pequena Escala no Nordeste Brasileiro”, em João Pessoa (PB). A intenção, de acordo com Barroso, é estabelecer um cronograma de trabalho para 2006 que inclui treinamentos sobre o cooperativismo em comunidades que estão desenvolvendo o projeto, além de discutir o convênio firmado com a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap/PR) .

O projeto Algas surgiu há cinco anos com o objetivo de proporcionar nova fonte de renda às comunidades de pescadores dos estados do nordeste. Atualmente, Paraíba, Ceará, e Rio Grande do Norte participam do projeto, que é uma realização da OCB em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), e conta ainda com a participação das unidades estaduais da OCB nos locais onde o trabalho é desenvolvido.

Para Marcelo Barroso, esta nova fase, que conta com a parceria da Seap/PR, será muito importante porque a secretaria aposta no cultivo de algas como um dos segmentos da maricultura de maior potencial. Ele avalia que os dados sobre o cultivo de algas marinhas, ainda pouco desenvolvido no País, são referentes a projetos experimentais e o Ceará, além do Rio Grande do Norte e da Paraíba, servem de base para futuros estudos. Nesses três estados, de acordo com levantamento já realizado pela Seap, existem 6.300 hectares de áreas propícias para a atividade.
Participarão da reunião os coordenadores do projeto Algas da Paraíba, o superintendente da OCB-PB, José Cauby Pita; o superintendente da OCB-CE, José Aparecido dos Santos e o superintendente da OCB-RN, Francisco das Chagas Azevedo. 

Saiba mais:
O que são Algas Marinhas
São plantas primitivas, desprovidas de folhas, caules ou raízes verdadeiras, que quase sempre têm clorofila. Seus órgãos reprodutores são simples. A maioria das algas é unicelular e nas espécies que são pluricelulares, cada célula é individualmente fértil. A maioria vive em ambiente aquático e pode ser encontrada em espaços variados - cresce em água doce, salobra ou salgada.

Importância ambiental
As algas marinhas são responsáveis pela maior parte do oxigênio que respiramos. Também formam a base da cadeia alimentar dos oceanos, estando diretamente relacionadas à fartura de peixes, moluscos e crustáceos em várias regiões do mundo.

Importância econômica
São usadas de várias maneiras, como: alimentação direta na forma de sopa, saladas, entre outros alimentos; e na obtenção de subprodutos como o ágar (gelatina extraída de algas marinhas, rica em carboidratos, fósforo, iodo e sais minerais). O ágar é utilizado nas indústrias alimentícia e farmacêutica - em gelatinas, sorvetes, cosméticos etc.

Por que cultivar
O cultivo de algas marinhas contribui para reverter o quadro de exploração irracional. O extrativismo exagerado já fez com que vários bancos naturais tivessem seus estoques reduzidos drasticamente, principalmente nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

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