Balança comercial das cooperativas cresce 33,5%

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A balança comercial das cooperativas brasileiras registrou recorde de crescimento nos primeiros sete meses deste ano, fechando em US$ 3,07 bilhões. O valor é 33,5% superior ao mesmo período de 2010, quando foram contabilizados US$ 2,304 bilhões. Açúcar refinado, café em grãos, soja em grãos, açúcar em bruto e farelo de soja estão na lista dos principais produtos comercializados. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O saldo positivo também pode ser observado no total das exportações, que somaram US$ 3,264 bilhões de janeiro a julho de 2011, com incremento de 33,1% em relação ao ano passado. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o cenário deve se manter nos próximos meses. “Estamos otimistas com o fechamento do ano. Com esse desempenho, nossa expectativa é obter um novo recorde no final de 2011 e registrar US$ 5 bilhões em vendas ao exterior”, disse.

Na relação dos principais compradores dos produtos cooperativistas, a China ocupou a primeira colocação, com US$ 361,7 milhões, representando 11,1% do total exportado. Assim, os chineses passaram a Alemanha, que, até o primeiro semestre, aparecia como principal mercado. Entre janeiro e julho de 2011, os alemães adquiriram US$ 329,8 milhões em itens da pauta das cooperativas, o correspondendo a 10,1%. Em seguida, estão: Emirados Árabes (US$ 328,1 milhões; 10%); Estados Unidos (US$ 238,5 milhões; 7,3%) e Países Baixos (US$ 173,9 milhões; 5,3%).     
 
O açúcar refinado foi o produto mais vendido, fechando o período com US$ 567,9 milhões, respondendo por 17,4% do montante. Na sequência, aparecem café em grãos (US$ 413,4 milhões; 12,7%); soja em grãos (US$ 408,4 milhões; 12,5%); açúcar em bruto (US$ 368,4 milhões; 11,3%) e farelo de soja (US$ 321,8 milhões; 9,9%).

Entre os estados exportadores, o Paraná continua em primeiro lugar, com US$ 1,125 bilhão, representando 34,5% do total. São Paulo aparece em segundo, com US$ 1,070 bilhão e 32,8%; Minas Gerais, em terceiro, com US$ 418,5 milhões e 12,8%; Rio Grande do Sul, em quarto, com US$ 268,4 milhões e 8,2% e Santa Catarina, em quinto, com US$ 153,4 milhões e 4,7%.
 
 

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