Câmara de fibras se reúne e debate propostas para o setor no Amazonas

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Manaus (12/2) – A Secretaria Executiva das Câmaras Setoriais da Secretaria de Planejamento (Seplan-AM) se reuniu pela primeira vez no ano de 2015, na manhã de ontem, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), com o objetivo de discutir medidas que contribuam para soluções dos problemas que o setor de fibras natural enfrenta atualmente.

O presidente da FAEA, Muni Lourenço, declarou que a Câmara de Fibras cumpre o seu papel de reunir todos os representantes para buscar soluções conjuntas para o setor no Estado. “Esperamos sair daqui com um entendimento do que é melhor para o setor, para a cadeia produtiva e para o Amazonas", disse.

Na pauta da reunião, as questões colocadas foram ás previsões de disponibilidade de sementes de juta e malva para a safra de 2015 e o acesso dos produtores, subvenção governamental, endividamento dos produtores, a falta de recursos para absorver a safra de fibras 2014/2015, pesquisas e desenvolvimento de novas tecnologias e a compra de sacaria para estoques públicos e armazenagem.

O primeiro tópico, que se refere à disponibilidade de sementes, gerou pronunciamentos distintos entre representantes governamentais, sindicais e de produtores.

Para o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Edimar Vizolli, a produção de fibras precisa ser analisada em todas as suas especificidades, desde, se ainda representa uma cultura promissora para as famílias, associações e cooperativas até os riscos no que tange à salubridade dos trabalhadores que se encontram no campo. O posicionamento de Vizolli produziu reações distintas durante a reunião.

Para um dos responsáveis do setor de produção vegetal do Idam, Zacarias Gondin, a questão de o Amazonas não produzir suas próprias sementes e tê-las de importar do Estado do Pará é uma questão política, que demonstrara uma inabilidade do poder público de prover soluções efetivas para o problema que essa dependência causa.

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